A rede de corrupção instalada na Receita Estadual de Londrina, investigada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) na operação Publicano, possuía até um "portfólio" com opções para o pagamento de propinas, apresentadas aos empresários que eram achacados pela quadrilha. A revelação foi feita pelo promotor de Patrimônio Público, Renato de Lima Castro, em entrevista à rádio Paiquerê AM.
"A pasta era apresentada com possibilidades de corrupção, que são empurradas goela abaixo dos empresário. Qual dessas o senhor vai aceitar? Na hipótese de não concordar com o pagamento, outro agente em momento posterior procura a empresa e passa a persegui-la com autuações indevidas", disse o promotor ao explicar o modo como operava o esquema.
Castro afirmou que o empresário se tornava um "escravo" dos agentes públicos corruptos. "É uma verdadeira escravidão. Este empresário que pagou propina, ele é escravo da organização criminosa. Depois de um tempo do pagamento realizado para uma pessoa, outro agente da organização criminosa procurará o empresário e pedirá de novo propina sob pena de milionárias autuações fiscais", afirmou.
Ainda conforme o promotor, os integrantes da organização também ameaçavam o fechamento das empresas e incentivavam a declaração de "créditos falsos" para o pagamento das propinas ao grupo criminoso quando o empresário não possui recursos. Em alguns casos o pagamento chegava a R$ 200 mil, mais parcelas de aproximadamente R$ 50 mil.
Ele ressaltou que o Ministério Público (MP) precisa da cooperação de empresários e contadores, utilizados na intermediação no esquema de corrupção. "Por intermédio da delação premiada, a pessoa assume o compromisso que contribuirá efetivamente para descobrir novos autores de fatos delituosos. Essas podem procurar o MP, no sentido que terão uma redução máxima ou isenção, evidentemente, sempre de acordo com a extensão da colaboração", explicou. (Com informações da rádio Paiquerê AM)
"A pasta era apresentada com possibilidades de corrupção, que são empurradas goela abaixo dos empresário. Qual dessas o senhor vai aceitar? Na hipótese de não concordar com o pagamento, outro agente em momento posterior procura a empresa e passa a persegui-la com autuações indevidas", disse o promotor ao explicar o modo como operava o esquema.
Castro afirmou que o empresário se tornava um "escravo" dos agentes públicos corruptos. "É uma verdadeira escravidão. Este empresário que pagou propina, ele é escravo da organização criminosa. Depois de um tempo do pagamento realizado para uma pessoa, outro agente da organização criminosa procurará o empresário e pedirá de novo propina sob pena de milionárias autuações fiscais", afirmou.
Ainda conforme o promotor, os integrantes da organização também ameaçavam o fechamento das empresas e incentivavam a declaração de "créditos falsos" para o pagamento das propinas ao grupo criminoso quando o empresário não possui recursos. Em alguns casos o pagamento chegava a R$ 200 mil, mais parcelas de aproximadamente R$ 50 mil.
Ele ressaltou que o Ministério Público (MP) precisa da cooperação de empresários e contadores, utilizados na intermediação no esquema de corrupção. "Por intermédio da delação premiada, a pessoa assume o compromisso que contribuirá efetivamente para descobrir novos autores de fatos delituosos. Essas podem procurar o MP, no sentido que terão uma redução máxima ou isenção, evidentemente, sempre de acordo com a extensão da colaboração", explicou. (Com informações da rádio Paiquerê AM)
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