A
onda de assassinatos em Londrina e cidades vizinhas, no Norte do
Paraná, colocou em alerta a Secretaria Estadual de Segurança Pública do
Estado. Foram 11 assassinatos em menos de 24 horas, sendo o primeiro o
de um soldado do 5º Batalhão da Polícia Militar, além de 15 pessoas
baleadas. A morte do agente teria sido ordenada por membros da facção
criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), embora o setor de segurança
pública não admita. Ligações telefônicas interceptadas revelam que o
grupo promete novos ataques.
Os assassinatos provocaram pânico na população, depois que
mensagens de toque de recolher viralizaram nas redes sociais.
Comerciantes evitaram abrir as portas na última noite e quem saiu
encontrou ruas vazias e um cenário hostil. Policiais dos Centro de
Operações Policiais Especiais (Cope) e do Tático Integrado de Repressão
Especial (Tigre), ambos de Curitiba, estão desde sábado (30) em
Londrina. A polícia não registrou nenhum outro assassinato.
O secretário de Segurança Wagner Mesquita está em Londrina. Até
então, ele só havia se pronunciado por meio de nota e determinado
"empenho máximo e rigor das equipes policiais na apuração dos casos
ocorridos." Mesquita concede entrevista coletiva na tarde deste domingo e
promete apresentar ações de combate à violência. bonde.com
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