As eleições municipais de 2016 terão a identificação biométrica de eleitores em 73 dos 399 municípios. No momento, os cartórios eleitorais de dez cidades executam o processo de revisão biométrica do eleitorado e, em Santa Terezinha de Itaipu (Oeste), o processo começa na segunda-feira.
Em Londrina, as eleições de 2014 já contaram com a identificação por meio de impressão digital, depois do recadastramento feito em 2013. Em Cambé, os trabalhos terminaram no dia 30 de novembro do ano passado e, segundo o chefe do 78º Cartório Eleitoral, Maurício Pires da Costa, 81,3% renovaram seu alistamento eleitoral. "No início do recadastramento biométrico, em 10 de junho, tínhamos 74.244 eleitores. Terminamos com 60.369", conta.
Os 13,8 mil títulos eleitorais que não foram recadastrados serão cancelados. Para Costa, quem não procurou o Cartório Eleitoral no prazo devem ser os eleitores que se mudaram de cidade e não tomaram conhecimento do procedimento ou de eleitores que já morreram.
Caso semelhante ocorreu em Londrina, onde o recadastramento biométrico foi feito entre março e setembro de 2013. Naquele ano, mais de 32 mil títulos eleitorais foram cancelados. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, desembargador Jocimar Novochaklo, afirma que o fenômeno se repete com frequência.
Para o magistrado, isso ocorre porque os eleitores se mudam de cidade, mas nem sempre atualizam seus cadastros. "À medida que o TRE for fechando o processo biométrico, aumentam as possibilidades de conhecer melhor os eleitores paranaenses", diz. Em Londrina, por exemplo, onde o recadastramento biométrico reduziu o número de eleitores, houve queda da abstenção média de 16% para cerca de 5%, segundo a assessoria do TRE.
Para Novochaklo, a biometria permite maior segurança no processo eleitoral, ao impedir que o voto seja exercido por outra pessoa. "É a última preocupação que a Justiça Eleitoral tem em relação à identificação do eleitor, aliado à segurança trazida pela urna eletrônica", ressalta. Além disso, a base de dados da Justiça Eleitoral servirá de base para a emissão futura do documento único, planejado pelo governo federal.
AINDA EM ANDAMENTO
O processo de recadastramento biométrico de eleitores no Paraná ocorre ainda em Foz do Iguaçu, Campo Mourão, Campina da Lagoa, Coronel Vivida, São José dos Pinhais, Fazenda do Rio Grande e Araucária. Nestes municípios, a previsão é que o processo termine em março. Em Cascavel, Guaraniaçu e Ponta Grossa, o processo deve terminar na próxima sexta-feira.
Em Londrina, as eleições de 2014 já contaram com a identificação por meio de impressão digital, depois do recadastramento feito em 2013. Em Cambé, os trabalhos terminaram no dia 30 de novembro do ano passado e, segundo o chefe do 78º Cartório Eleitoral, Maurício Pires da Costa, 81,3% renovaram seu alistamento eleitoral. "No início do recadastramento biométrico, em 10 de junho, tínhamos 74.244 eleitores. Terminamos com 60.369", conta.
Os 13,8 mil títulos eleitorais que não foram recadastrados serão cancelados. Para Costa, quem não procurou o Cartório Eleitoral no prazo devem ser os eleitores que se mudaram de cidade e não tomaram conhecimento do procedimento ou de eleitores que já morreram.
Caso semelhante ocorreu em Londrina, onde o recadastramento biométrico foi feito entre março e setembro de 2013. Naquele ano, mais de 32 mil títulos eleitorais foram cancelados. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, desembargador Jocimar Novochaklo, afirma que o fenômeno se repete com frequência.
Para o magistrado, isso ocorre porque os eleitores se mudam de cidade, mas nem sempre atualizam seus cadastros. "À medida que o TRE for fechando o processo biométrico, aumentam as possibilidades de conhecer melhor os eleitores paranaenses", diz. Em Londrina, por exemplo, onde o recadastramento biométrico reduziu o número de eleitores, houve queda da abstenção média de 16% para cerca de 5%, segundo a assessoria do TRE.
Para Novochaklo, a biometria permite maior segurança no processo eleitoral, ao impedir que o voto seja exercido por outra pessoa. "É a última preocupação que a Justiça Eleitoral tem em relação à identificação do eleitor, aliado à segurança trazida pela urna eletrônica", ressalta. Além disso, a base de dados da Justiça Eleitoral servirá de base para a emissão futura do documento único, planejado pelo governo federal.
AINDA EM ANDAMENTO
O processo de recadastramento biométrico de eleitores no Paraná ocorre ainda em Foz do Iguaçu, Campo Mourão, Campina da Lagoa, Coronel Vivida, São José dos Pinhais, Fazenda do Rio Grande e Araucária. Nestes municípios, a previsão é que o processo termine em março. Em Cascavel, Guaraniaçu e Ponta Grossa, o processo deve terminar na próxima sexta-feira.
Luís Fernando Wiltemburg
Reportagem Local
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