O médico e o piloto não estavam juntos, mas acompanhavam os respectivos filhos numa prova de motocross, em Pedro Juan Caballero, próximo da linha de fronteira com o Brasil, quando o local foi cercado por 12 pistoleiros armados com pistolas e fuzis. O bando chegou em três caminhonetes com placas brasileiras e abriu fogo contra as pessoas que estavam no local. Além de Lugo, o segurança Leandro Franco também morreu. O irmão dele, Arnaldo Franco, foi baleado, mas sobreviveu.
Testemunhas disseram que parte dos atiradores fugiu para a cidade brasileira de Ponta Porã (MS). Ainda segundo a Polícia Nacional do Paraguai, o ataque teria sido ordenado por membros do grupo do brasileiro Jarvis Chimenez Pavão, ligado ao Comando Vermelho. Pavão teria participado do planejamento da morte de Rafaat, assassinado durante uma ação cinematográfica em Pedro Juan. Extraditado para o Brasil em dezembro de 2017, ele cumpre pena em penitenciária federal, mas deixou sucessores na fronteira. Seu seguidores tramaram a morte de Calongo em represália ao assassinato do também piloto Jorge Enrique Fernández, de 27, morto a tiros, no último dia 19, em Ponta Porã. Calongo já havia sido alvo de atentado em setembro de 2015, em Pedro Juan. Ele sobreviveu após ser atingido por dois tiros na cabeça.
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