Um forte terremoto sacudiu na tarde desta terça-feira (21) no Norte da Venezuela, provocando pânico na população. Até o momento, não foram reportadas vítimas ou danos materiais. Mas o tremor foi sentido na capital,Caracas, em Trinidad e Tobago, Granada e na região Norte do Brasil.
De acordo com a Fundação Venezuelana de Pesquisas Sismológicas (Funvisis), o tremor foi registrado às 17h31 locais (18h31 em Brasília), com epicentro no rio Caribe, no estado Sucre, a 400 quilômetros de Caracas.
Há divergências sobre a magnitude. A fundação informou que o tremor atingiu 6,3 graus na Escala Richter, enquanto o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS) atribuiu ao terremoto magnitude 7,3. Tampouco houve consenso sobre a profundidade do epicentro – para a Funvisis, de 100 metros; para o USGS, de 123,2 km. “Foi sentido em vários estados do país (…). A esta hora não há notícias de vítimas. Estamos fazendo uma avaliação de danos”, declarou o ministro do Interior, general Néstor Reverol.
As redes sociais foram inundadas por mensagens de alarme, especialmente de habitantes da região de Caracas, pouco habituada a este tipo de fenômeno. Na zona da capital vivem cerca de quatro milhões de pessoas.
“Fazemos um apelo à calma. Temos ativadas as equipes de avaliação de riscos”, declarou o general Reverol em mensagem na TV estatal.
O tremor foi percebido em Manaus, segundo o jornal A Crítica. As pessoas que estavam em dois edifícios da cidade foram removidas, por causa do tremor. Os próprios moradores de vários prédios desceram para a rua. Em Roraima, várias cidades sentiram o abalo, entre as quais Pacaraima, que vive a crise da imigração venezuelana. Também houve reflexos em Rio Branco, no Acre.
Houve dois terremotos fortes na história da Venezuela. O primeiro, em Caracas em 1967, atingiu magnitude 6,7, na escala Richter, e causou 200 mortes. O outro, em 1997, com 7,0 graus, se deu em Cariaco, também no estado Sucre, com 73 mortos.
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