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sábado, 25 de agosto de 2018

NOVO LAUDO AFIRMA QUE LESÕES NO CORPO DE OLGA NÃO HÁ PROVAS DE FEMINICÍDIO

A morte de Olga Aparecida dos Santos, de 51 anos, que caiu de um apartamento e foi encontrada na garagem do edifício na rua Mato Grosso, no centro da cidade, no dia 24 de junho, ganhou uma nova versão nesta sexta-feira (24). Foi realizado um novo laudo pelo Instituto Médico Legal (IML) afirmando que as lesões no corpo da mulher foram causadas somente pela cirurgia bariátrica, em que havia passado poucos dias antes de morrer. Cinco dias após a queda do quarto andar, um primeiro laudo tinha mostrado que os ferimentos eram diferentes da cirurgia.
Com isso, a Polícia Civil afirma que não há provas de que tenha ocorrido um feminicídio. A delegada Geanne Timóteo, responsável pelo caso, que atendeu, confirmou os fatos .
O marido de Olga, Luiz Reis Garcia, de 73 anos, chegou a ser preso no dia do falecimento dela. Na audiência de custódia, a juíza Márcia Guimarães Marques, da 6ª Vara Criminal de Londrina, determinou a soltura dele e dos demais investigados. Luiz Reis ficou em prisão domiciliar por algumas semanas, até que a juíza Zilda Romeiro, revogou a decisão e determinou o uso de tornozeleira eletrônica para o viúvo.
Atualmente ele fica recolhido em sua residência diariamente entre 21h e 5h30, além de sábados, domingos e feriados, e faz comparecimento mensal em juízo. Ele sempre negou estar envolvido na morte da mulher e afirmou por várias vezes acreditar que ela cometeu suicídio.
Antes da queda, vizinhos e uma funcionária do condomínio ouviram brigas do casal. O corpo chegou ser exumado para realizar exames no dia 28 de junho. Uma irmã, um irmão e um sobrinho de Garcia, que estavam no apartamento no dia que Olga foi encontrada morta, também chegaram a ser presos, mas foram soltos logo depois. A defesa deve solicitar que Garcia deixe de usar tornozeleira eletrônica. A reportagem espera contato com a delegada para esclarecer a nova versão do caso.

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