Após crescimento entre 7% e 8% há dois anos, supermercados fecharam 2015 com retração de 1%, segundo superintendente da Apras - Mais de 160 pessoas, a maioria proprietários de redes varejistas, como Condor e Muffato, se reuniram ontem em Curitiba para discutir formas de cortar custos e "escapar" da crise econômica. De acordo com o superintendente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Valmor Rovaris, o setor, que há dois anos cresceu entre 7% e 8%, fechou 2015 com uma retração de 1%. À exceção dos produtos alimentícios, que seguem em alta, a tendência verificada é de queda. O ‘I Encontro dos Empresários Supermercadistas do Paraná’ começou às 8 horas, no Hotel Bourbon, e se estendeu até o fim da tarde.
"Como toda a economia, foi um ano difícil, principalmente para formatos (de estabelecimentos) que vendem eletrodomésticos, têxtil e bazar, onde a redução chegou a 30%. Se o consumidor pode retardar uma compra, ele faz", afirmou. Uma das maiores lojas do ramo no País, o Walmart encerrou no mês passado operações em 5% de seus 544 pontos, incluindo cinco Mercadoramas de Curitiba e o Maxxi Atacado em Londrina. O Estado possui atualmente 4,5 mil supermercados, entre pequenos, médios e de grande porte.
Conforme Rovaris, sobreviver em meio a esse cenário requer "voltar para dentro" e reduzir despesas. Como exemplos de gastos a serem diminuídos, ele citou o uso de cartões, refrigeração, iluminação e ar-condicionado. "A energia elétrica apresenta o segundo maior custo do mercado, de 1,5% a 2%, atrás somente de recursos humanos (folha de pagamento), que responde por 9% a 13%, dependendo do tamanho", disse. O superintendente da Apras estima que uma loja com iluminação LED possa diminuir em até 80% o consumo de energia. Projetos arquitetônicos bem elaborados também oferecem alternativas para aproveitar a entrada de luz solar.
"É importante ter um profissional de engenharia ou arquitetura com experiencia para conciliar as várias tecnologias hoje disponíveis. Outra questão que tenho percebido é que em algumas seções dos supermercados, onde ficam os congelados, há portas, o que gera grande economia. Em casa é a mesma coisa: se você deixa a geladeira aberta por muito tempo, gasta mais", explicou. Os balcões refrigerados também podem oferecer mais um ponto de sustentabilidade, ao se trocar o gás R22 pelo Glicool, inofensivo à camada de ozônio e que reduz em até 90% os gases poluentes.
A Apras lembrou, ainda, que em 2014 praticamente 60% de todas as vendas dos supermercados foram feitas por meio de algum tipo de cartão. Atualmente, as empresas responsáveis ficam com 1% a 2% do resultado do setor. O cartão alimentação pode custar até 5% do preço de venda de um produto e representar até 25% da margem do supermercado. Os dirigentes dizem ser possível buscar negociações mais adequadas e conseguir um preço mais competitivo.
Conforme Rovaris, sobreviver em meio a esse cenário requer "voltar para dentro" e reduzir despesas. Como exemplos de gastos a serem diminuídos, ele citou o uso de cartões, refrigeração, iluminação e ar-condicionado. "A energia elétrica apresenta o segundo maior custo do mercado, de 1,5% a 2%, atrás somente de recursos humanos (folha de pagamento), que responde por 9% a 13%, dependendo do tamanho", disse. O superintendente da Apras estima que uma loja com iluminação LED possa diminuir em até 80% o consumo de energia. Projetos arquitetônicos bem elaborados também oferecem alternativas para aproveitar a entrada de luz solar.
"É importante ter um profissional de engenharia ou arquitetura com experiencia para conciliar as várias tecnologias hoje disponíveis. Outra questão que tenho percebido é que em algumas seções dos supermercados, onde ficam os congelados, há portas, o que gera grande economia. Em casa é a mesma coisa: se você deixa a geladeira aberta por muito tempo, gasta mais", explicou. Os balcões refrigerados também podem oferecer mais um ponto de sustentabilidade, ao se trocar o gás R22 pelo Glicool, inofensivo à camada de ozônio e que reduz em até 90% os gases poluentes.
A Apras lembrou, ainda, que em 2014 praticamente 60% de todas as vendas dos supermercados foram feitas por meio de algum tipo de cartão. Atualmente, as empresas responsáveis ficam com 1% a 2% do resultado do setor. O cartão alimentação pode custar até 5% do preço de venda de um produto e representar até 25% da margem do supermercado. Os dirigentes dizem ser possível buscar negociações mais adequadas e conseguir um preço mais competitivo.
Mariana Franco Ramos
Reportagem Local-folhalondrina.
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