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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

APÓS DOIS ANOS DE LUTA MENINA ISABELLY VITÓRIA DE DOIS ANOS E QUATRO MESES MORREU NESTA SEXTA FEIRA EM LONDRINA

Portadora de um doença genética grave, a pequena Isabelly Vitória Pardim de Deus Mello, de dois anos e quatro meses, não resistiu às complicações decorrentes de um delicado quadro de imunodeficiência e morreu na UTI pediátrica do Hospital Universitário (HU) de Londrina na tarde desta sexta-feira (15). 

Em fevereiro do ano passado, após muitos meses de espera e luta, a menina recebeu um marca-passo diafragmático avaliado em aproximadamente R$ 500 mil. O aparelho foi implantado no Hospital das Clínicas (HC) de Curitiba - onde ela já havia ficado um ano internada - e lhe permitia melhorar sua respiração, prejudicada desde o nascimento por causa da doença. 

Depois da cirurgia, ela passou mais um mês no HC para se recuperar. Durante o ano passado, Isabelly permaneceu na casa da família, em Rolândia, e em algumas ocasiões deu entrada em hospitais de Londrina por conta da saúde frágil. 

Em agosto passado, o Governo do Paraná foi obrigado pela Justiça a custear os gastos decorrentes do funcionamento dos equipamentos médicos que ficavam no quarto de Isabelly. 

Reprodução/Facebook
Reprodução/Facebook


Relembre o caso 

Isabelly nasceu em Rolândia com uma lesão em um dos pulmões que a impede de respirar normalmente, precisando continuamente da ajuda de aparelhos ou então da implantação do marca-passo em seu diafragma. 

Em dezembro de 2013, a criança foi internada no Hospital Infantil de Londrina com uma doença grave que impossibilitava a produção de anticorpos e mecanismos de defesa contra outras patologias. Em junho de 2014, a família conseguiu uma decisão judicial para transferi-la ao Hospital das Clínicas de Curitiba (HC), onde recebeu a medula da mãe e apresentou uma considerável recuperação. 

O marca-passo custa cerca de R$ 500 mil e precisou ser solicitado pela Justiça diversas vezes até que a Secretaria Estadual de Saúde confirmou sua compra pelo Governo do Paraná. O aparelho deveria ter sido entregue no dia 26 de janeiro, mas um erro logístico da empresa norte-americana responsável pela comercialização do marca-passo fez ele ser enviado a Buenos Aires, capital da Argentina. 

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