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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

GAECO CUMPRE MANDADOS DE PRISÃO EM LONDRINA-BELA VISTA DO PARAISO E ALVORADA DO SUL

Quatro mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na manhã desta quinta-feira (20), pelo núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, em Londrina, Bela Vista do Paraíso e Alvorada do Sul, em órgãos da prefeitura de Alvarada, empresas e residências. “É uma investigação que apura fraudes em procedimentos licitatórios envolvendo agentes públicos de modo geral e também empresários. Nós cumprimos prisão preventiva de quatro pessoas e também mandados de busca e apreensão. A operação está em andamento ainda, nós não tem ainda como fazer um balanço, somente ao término”, afirmou o delegado do Gaeco, Alan Flore.
A ação faz parte da operação Perímetro, que investiga, desde janeiro, indícios de organização criminosa integrada por empresário, particulares e servidores públicos municipais do setor de licitações, da procuradoria jurídica e da Secretaria de Finanças de Alvorada do Sul. A investigação apurou que o esquema criminoso manipulava licitações para limitar a participação de empresas concorrentes, direcionando os editais para a vitória das empresas do empresário envolvido. “Por enquanto não estamos divulgando os nomes dos presos já que existem outros investigados e isso poderia de alguma forma atrapalhar a investigação”, disse o delegado.
Para evitar ampliação da concorrência, a organização aproveitava-se da existência de um decreto municipal que limita a participação, em licitações, de empresas com sedes a mais de 50 km do município. As licitações direcionadas eram relacionadas principalmente à Fundação Municipal de Saúde de Alvorada do Sul. Porém, Alan Flore não descarta a possibilidade de envolvimento em outros contratos. “Nós não descartamos a possibilidade a existência de irregularidades em outros contratos, isso está sob investigação e somente ao final do inquérito nós poderemos apontar todas as áreas”.
Nos últimos quatro anos, a empresa envolvida no esquema, constituída em nome de “laranjas”, venceu 17 certames licitatórios cujos objetos envolveram valores acima de R$ 2,5 milhões apenas com a Fundação Municipal de Saúde. O empresário, dono de fato da empresa, participava ainda de licitações com outra empresa da qual é o proprietário de direito. Fonte: MP-PR.

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