Cansado de assistir da janela de seu gabinete na prefeitura, praticamente na frente da Caixa Econômica Federal, ao calvário das pessoas para conseguir o auxílio, o prefeito de Cornélio Procópio, Amin Hannouche, não pensou duas vezes: determinou a imediata implantação de uma série de providências no sentido de minimizar o sofrimento de quem aguarda na fila para receber o auxílio de R$ 600.
Nos últimos dias, após o Governo Federal liberar o pagamento do suporte financeiro para trabalhadores informais, centenas de pessoas passaram a formar extensas filas em ruas próximas da Caixa Econômica para receber o benefício. Sem qualquer proteção, passavam horas sob o sol antes de chegar ao banco.
Depois de reuniões entre membros das secretarias municipais de Saúde e Promoção Social, a prefeitura contratou tendas que foram imediatamente instaladas no quarteirão que dá acesso à agência.
“A aglomeração diária no local foge totalmente às regras determinadas pelas autoridades médicas e das normas que foram estabelecidas para esta quarentena na cidade”, alertou Hannouche.
Agencia da CEF estava recebendo milhares de pessoas para atender o Auxilio cedido pelo Governo Federal sem qualquer tipo de proteção. Embora a gerência não tenha como contabilizar o número de pessoas que vêm sendo atendidas, em dias de pagamento, mais de mil pessoas procuram pelo beneficio.
“Esta aglomeração de pessoas ocorre em meio à pandemia da Covid-19, quando a orientação do governo e do município é o distanciamento social. Não é justo que essas pessoas passem a noite e boa parte do dia para ser atendidas sem as menores condições para isto”, afirmou.
Esclareceu que a prefeitura também colocou cadeiras para as pessoas em espaçamento determinado pelas autoridades saúde, além de fornecer água, fazer a assepsia do local diariamente, além de oferecer essas pessoas à estrutura da Secretaria da Saúde.
“A solidariedade alcançou também algumas igrejas que estão distribuindo lanches, café e suco para quem passa horas aguardando pelo atendimento”, concluiu o prefeito.
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