A Polícia Federal faz na manhã desta terça-feira (17) uma operação
contra o contrabando de cigarros nos estados de São Paulo,
Paraná, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. Duas quadrilhas,
sediadas em Sorocaba (SP), são apontadas por distribuir os
produtos ilegais trazidos do Paraguai. Até as 6h40, um policial
militar já havia sido preso.
Foram expedidos pela Justiça 35 mandados de prisão preventiva,
dois de prisão temporária, 45 mandados de busca e apreensão,
32 de bloqueios de bens.
A operação, batizada de Homônimo, cumpre mandados em
Sorocaba, Jundiaí, Piracicaba, Várzea Paulista, Cesário Lange,
São Paulo, Linhares (ES), Umuarama (PR), Naviraí (MS) e
Iguatemi (MS).
As equipes foram mobilizadas para investigar duas casas
em dois condomínios de alto padrão localizados na zona
industrial de Sorocaba. Também são realizadas buscas em
duas lojas de veículos. De acordo com as investigações,
que começaram em agosto de 2017, a quadrilha sonegava
mais de R$ 14 milhões em impostos e faturava R$ 2 milhões
com a venda da mercadoria ilegal.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, durante toda a
investigação, foram elaborados 17 autos de prisão em flagrante
com o apoio da Polícia Rodoviária Estadual, com a prisão
de 25 pessoas, apreensão de 25 veículos entre caminhões,
vans e automóveis e apreensão de 4.276 caixas de cigarro -
um total aproximado de 4.276.000 maços. A Operação
tem o nome de "Homônimo", pois os chefes das duas
organizações criminosas investigadas são conhecidos como
"Roberto", embora sejam duas pessoas diferentes.
O policial militar que foi preso preventivamente foi encaminhado
ao presídio Romão Gomes na capital. g1
Nenhum comentário:
Postar um comentário