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sexta-feira, 27 de abril de 2018

STF MANDA PARA JUIZ SÉRGIO MORO INVESTIGAÇÃO SOBRE BETO RICHA CASO ODEBRECHT

O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça, determi-
nou nesta quinta-feira (26) o envio da investigação aberta a partir 
da Operação Lava Jato sobre o ex-governador do Paraná Beto 
Richa (PSDB-PR) para a Justiça Eleitoral do Paraná e para 
o juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal em Curitiba. O caso 
corre em segredo de Justiça.
 da empresa na região Sul, Valter Lana, e do ex-presidente da
 Odebrecht infraestrutura Benedicto Júnior, divulgadas no ano
 passado.
Eles disseram que Richa recebeu pelo menos R$ 2,5 milhões
 como caixa dois para campanha eleitoral em 2014 porque 
consideravam que se tratava de um político promissor, mas que
 não houve uma contrapartida específica.  Conforme Benedito 
Júnior, os valores foram lançados internamente como despesas 
no projeto de duplicação da PR-323, na qual a Odebrecht atuou.
Segundo a decisão, tanto Moro quanto a Justiça Eleitoral 
poderão, dentro de suas esferas, dar andamento às
 investigações em relação às citações de ex-executivos da
 Odebrecht ao ex-governador.
Og Fernandes atendeu pedido da Procuradoria Geral da 
República, que fez o pedido depois que Beto Richa deixou o
 cargo de governador para disputar o Senado. Como ele 
perdeu o foro privilegiado de governador no STJ, o processo
 segue na primeira instância.  A Procuradoria apontou, 
conforme o STJ, indícios de crime comum e também crime
 eleitoral, o que justificou o envio do caso tanto para Justiça
 Eleitoral quanto para Justiça Federal.
"Diante desse fato, que foi trazido de forma superveniente 
na esfera deste procedimento criminal, num juízo prévio 
pertinente a essa etapa das apurações, entendo que tem
 razão o MPF, quando postula o envio deste feito para
 ambos os juízos – eleitoral e federal comum –, a fim de 
que estes, nos limites de suas jurisdições, possam dar 
encaminhamento à investigação", afirmou o ministro na
 decisão, conforme nota divulgada pelo tribunal.
Após a decisão, a assessoria do ex-governador divulgou
 a seguinte nota:
A decisão do ministro Og Fernandes, determinando a 
remessa do caso à Justiça Eleitoral e à Justiça Federal,
 atende requerimento do Ministério Público Federal, que 
muito estranhamente diverge totalmente do posicionamento 
adotado em casos similares.
A defesa de Beto Richa afirma ainda que buscará a observância
 do princípio da isonomia de tratamento em investigações 
que muito se assemelham.G1

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