O Ministério Público do Paraná (MP-PR) está investigando
advogados e ex-funcionários do Procon de Maringá, no norte do
Paraná, devido à suspeita de que estão acessaram ilegalmente o
banco de dados do órgão para angariar clientes. A Prefeitura de
Maringá divulgou nesta quinta-feira (19) que o Procon local está
colaborando com a investigação.
advogados e ex-funcionários do Procon de Maringá, no norte do
Paraná, devido à suspeita de que estão acessaram ilegalmente o
banco de dados do órgão para angariar clientes. A Prefeitura de
Maringá divulgou nesta quinta-feira (19) que o Procon local está
colaborando com a investigação.
A suspeita surgiu após denúncias de consumidores que estavam
recebendo ligações de escritórios de advocacia como se fossem
ligados ao órgão para oferecer serviços. Gravações telefônicas também
mostram como os consumidores são abordados .
Dois inquéritos foram abertos para investigar o caso. Um é para
apurar a situação dos advogados que supostamente usaram as
informações do Proncon. O outro investiga ex-funcionários.
O diretor do Procon de Maringá, Rogério Calazans, admite que
existem falhas no sistema do órgão, o que permite o acesso às
informações sigilosas.
"Pessoas que trabalharam a há anos no Procon podem ter a senha
ativa até agora. A gente tem tentado uma solução, mas ela não é
tão simples assim", afirma.
A Comissão de Fiscalização da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB) de Maringá informou que vai abrir processo administrativo
para analisar a conduta ética dos profissionais. Se for comprovado
o teor da denúncia, os advogados podem perder o direito de
exercer a profissão.G1
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