Paulo Henrique diz que ainda não definiu se a adolescente deve sofrer alguma sanção, o que deve ser acertado somente depois de ouvir o Conselho Escolar. Ele também diz que está acompanhando a situação dela em relação à Justiça – segundo a Polícia Civil, um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC) por infração análoga ao crime de porte de armas seria confeccionado nesta terça. "A direção e a Justiça vão andar juntas neste caso", diz o diretor, que afirma que nunca houve uma situação semelhante no colégio, que tem 700 alunos do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental e da primeira à terceira série do Ensino Médio. "É um caso isolado", garante.
Na manhã desta terça, policiais militares discutiram com os alunos da escola estadual quais materiais não são adequados para levar à escola – todos os que não têm valor pedagógico. Os objetos vão desde os mais simples e inofensivos, como fones de ouvido, até, claro, armas. "Claro que o revólver, além de se enquadrar nisso, ainda tem um risco à vida. Mas o fone de ouvido, por exemplo, que virou uma febre, não tem valor pedagógico nenhum e prejudica o aprendizado", diz o diretor.
Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
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