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sábado, 21 de outubro de 2017

MULHER DE 33 ANOS É PRESA PRATICAVA ATOS SEXUAIS COM PRÓPRIO FILHO DE 11 ANOS E FILMAVA E ENVIAVA IMAGENS PARA SEU COMPANHEIRO

Operação Luz na Infância em Curitiba prendeu uma mãe de 33 anos que praticava relações sexuais com o próprio filho, de 11 anos, e gravava com a câmera do celular. A mãe encaminhava os vídeos para o companheiro, de 43 anos, também preso na Operação. Além do casal, outras quatro pessoas foram presas por manter em computadores vídeos de pornografia envolvendo crianças e adolescentes. As prisões foram comandadas pela Polícia Civil do Paraná, em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), deflagrada no início da manhã desta sexta-feira (20).
As investigações contra a mãe, que mora com o companheiro e o filho no bairro Boqueirão, começaram a partir da denúncia do pai da criança. Ele procurou a polícia ao ouvir o relato do filho, de que a mãe praticava sexo oral nele. “Quando vimos os vídeos, nos causou um choque ver que, além disso, tinha conjunção carnal. Estava no vídeo, indiscutível. (…) A mãe praticava atos sexuais com o próprio filho de 11 anos e filmava o ato. Ela encaminhava via celular para o padrasto”, revelou o delegado do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), José Barreto, em coletiva de imprensa.
O vídeo reproduz cenas chocantes até mesmo para os policiais envolvidos na operação. “Infelizmente, há casos de abusos sexuais contra crianças, mas nunca vamos imaginar que a mãe está envolvida e cometa esse tipo de ato, o vídeo é chocante”, lamenta o delegado.
Segundo investigadores, a mãe da criança é garota de programa e foi presa no bairro Xaxim. “A princípio, não sabemos se havia comércio desses vídeos, mas sabemos que estavam nas redes. Isso acontece com a criança desde maio, pelo que temos conhecimento”, detalhou Barreto.
A criança foi encaminhada ao Centro de Psicologia do Nucria para ser acompanhada por profissionais. O casal vai responder por estupro de vulnerável, por pedofilia, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a mãe ainda responde pelo ato de filmar, artigo 40, o padrasto de transmitir e até mesmo rufianismo, já que o homem pode ser responsável por explorar a mãe da criança.

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