De acordo com assessores, a auditoria foi prevista no plano de trabalho da ministra ao assumir o cargo, em setembro do ano passado. Ainda não foi definido os valores que serão pagos e qual empresa será responsável pela auditoria.
Sorteio
O sorteio eletrônico que terminou na escolha do ministro Edson Fachin para relatar os processos da Operação Lava Jato durou cerca de três minutos e foi acompanhado pessoalmente pela presidente da Corte. O resultado saiu por volta das 11h20 e encerrou duas semanas intensas de atuação da ministra para buscar uma solução consensual sobre o substituto de Teori Zavascki.
O sorteio foi feito em uma sala da presidência, onde estavam Cármen Lúcia, assessores e a chefe do setor responsável pela distribuição de processos no tribunal. Após inserir no sistema os dados de um inquérito contra o senador Fernando Collor (PTB-AL) na Lava Jato, considerado o "processo-mãe" para fins do sorteio, a chefe deu o comando no computador e determinou o sorteio.
Os critérios utilizados para escolha do processo não foram informados pelo STF.
Em segundos, o nome do ministro Edson Fachin apareceu na tela do computador. Logo em seguida, Cármen ligou para o ministro para lhe informar que havia sido sorteado como relator. Fachin foi alertado sobre o resultado durante uma audiência com o governador do Rio da Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Horas depois, o novo relator divulgou nota à imprensa para informar que vai cumprir seu dever com "prudência, celeridade, responsabilidade e transparência".
Como é o sorteio
O Supremo usa um programa de computador específico para fazer o sorteio, que foi desenvolvido pelo Departamento de Informática do Supremo. A escolha do relator para todas as ações que chegam à Corte é feita pelo sistema eletrônico, de forma aleatória, com um algoritmo que evita o direcionamento da distribuição para algum ministro.
Segundo servidores da Corte, mesmo no caso de um ministro receber mais ações do que outros, o sistema também faz a compensação da quantidade de ações por tempo indeterminado, com objetivo de evitar que algum integrante pare de receber processos e aumente a probabilidade de outros colegas serem sorteados.
Transição
Durante o período de transição no qual pretende tomar ciência sobre os processos que estavam com Teori, Edson Fachin deve ser assessorado pelo juiz Márcio Schiefer, braço-direito de Teori Zavascki e que era responsável pelos trabalhos da Lava Jato.
Por causa da morte de Teori, o magistrado pediu para ser exonerado e não deve continuar na Corte após a fase de transição. Schiefer voltará para Santa Catarina, onde é juiz de Direito.
Agência Brasil
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