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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

POLÍCIA PRENDE QUATRO PESSOAS POR SUSPEITA DE ADULTERAR CERVEJAS

A Polícia Civil prendeu quatro homens por suspeita de adulteração de cervejas nesta sexta-feira (17), em Maringá, no norte do Paraná. Segundo as investigações, os suspeitos trocavam os rótulos e as tampas de garrafas e, com isso, faturavam até três vezes mais do que gastavam para comprar a bebida.
Após um mês de investigações, que começaram a partir de uma denúncia anônima, os policiais chegaram a um barracão no Jardim Pinheiros, onde funcionava o esquema.

No fim da manhã desta sexta, os suspeitos foram surpreendidos quando carregavam um caminhão com cerveja fraudada. Foram presos em flagrante o motorista do caminhão, que faria a distribuição das bebidas adulteradas, dois rapazes responsáveis pela troca de rótulos e tampas o responsável pelo barracão.

De acordo com o delegado Luiz Cláudio Alves, todos tinham ciência que estavam cometendo uma fraude. “Todos com as condutas unidas para fraudar os consumidores”, disse.

No local, havia um estoque com aproximadamente 500 caixas de cerveja. Os investigadores explicaram que as marcas eram adulteradas. As garrafas de uma marca mais barata, tinham o rótulo e as tampinhas trocadas por marcas mais caras no mercado.
No barracão foram encontradas aproximadamente 500 caixas de cerveja, rótulos e tampas de diferentes marcas (Foto: Reprodução/RPC)
Foram encontrados rótulos, tampas, e cola. Além das garrafas de cerveja com a marca de origem e outras que estavam sendo alteradas, com o rótulo de uma marca e a tampa de outra.

Com a fraude, a polícia diz que uma caixa de cerveja comprada por R$ 40 era vendida em por R$ 120.

O delegado explicou que as investigações continuam, para descobrir quais comerciantes estavam adquirindo a cerveja. “Se estavam agindo de boa fé ou de má fé”, explicou.

A RPC Maringá não conseguiu encontrar os advogados responsáveis pela defesa dos quatro rapazes presos.
A emissora falou com as distribuidoras de bebidas que são vítimas desse esquema. A Brasil Kirin informou que é uma das principais interessadas na apuração dos fatos e que vai colaborar com as investigações. A empresa também disse que desaprova absolutamente e condena a falsificação e a violação dos direitos em questão.

A companhia de bebidas Ambev preferiu não se manifestar.

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