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quinta-feira, 28 de julho de 2016

ADOLESCENTE VOLTA ATRÁS E DIZ QUE ESTAVA DIRIGINDO O CARRO NA HORA DO ACIDENTE

Em novo depoimento na tarde desta quarta-feira (27) o adolescente de 15 anos envolvido no acidente que vitimou três jovens, admitiu que estava dirigindo o Vectra que se chocou contra uma árvore na avenida Dez de Dezembro no último domingo (24). No primeiro depoimento, prestado ontem (26) na Delegacia de Trânsito de Londrina, ele havia negado que estivesse dirigindo o veículo. 

Seis jovens com idades entre 13 e 18 anos estavam no veículo. Dois morreram na hora e o terceiro na madrugada de segunda-feira (25), no Hospital Universitário de Londrina (HU). 

No primeiro depoimento, segundo o delegado-titular da unidade, Jayme José de Souza Filho, o adolescente afirmou que não se recordava das circunstâncias do acidente. "Ele negou que estivesse dirigindo o carro e não soube revelar o que teria acontecido no momento do acidente. Apesar de termos conseguido confirmar que o veículo pertence à família do menor, ainda precisaremos ouvir mais testemunhas para identificar com precisão o motorista", explicou o delegado. 

Nesta quarta-feira (27), no entanto, o adolescente voltou atrás e decidiu contar a verdade. Ele disse ao delegado que passou o dia com um grupo de amigos em uma tabacaria. O grupo então decidiu se deslocar para outra tabacaria na zona sul. O grupo partiu para o local no carro dirigido por ele. 

Embora tenha admitido estar ao volante, o menor negou ter consumido alguma bebida ou drogas. Segundo o delegado, essa informação, assim como a velocidade e as condições em que o veículo trafegava, só será confirmada em cerca de 30 dias, quando devem ficar prontos os laudos periciais do Instituto Médico-Legal e da Polícia Científica. De acordo com a polícia o adolescente será indiciado, mas ainda é prematuro dizer por qual crime, e poderá até cumprir ato infracional, com pena de até três anos, se for por homicídio. A mãe do menor também responderá criminalmente, por fornecer carro a uma pessoa sem habilitação. A pena prevista é entre seis meses a um ano. (Com informações do G1) 

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