Depois da divulgação do assunto via rádios locais, um parente que mora na região do Vale do Ivaí foi até a funerária na última terça-feira. Após quatro dias, a família conseguiu enterrar o homem no Cemitério Parque Portal do Céu. Procurada pela reportagem, a direção do IML de Apucarana disse que não iria comentar o caso.
De acordo com o diretor da Aserfa, Marcos Bueno, o impasse surgiu no mesmo dia em que a morte foi constatada. Em entrevista ao Portal Bonde, o representante argumentou que 'recebeu uma ligação do IML confirmando que os familiares já tinham reconhecido a vítima e, por isso, o corpo poderia ser liberado. Porém, não foi isso o que aconteceu. As informações vieram totalmente desencontradas', disse.
Sem a identificação por parte da família, a funerária municipal decidiu transferir o cadáver novamente para o IML. 'Não obtivemos sucesso. Eles não quiseram cumprir com a própria função'. Com a negativa por parte do órgão estadual, o jeito foi improvisar. 'Lacramos o corpo e o guardamos na sala de preparação. Tivemos que correr atrás do reconhecimento através da mídia. É uma situação humilhante para a família', pontuou Bueno.
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