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sábado, 30 de julho de 2016

DOIS ESTAGIÁRIOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA FORAM PRESOS SUSPEITOS DE INTEGRAR QUADRILHA

Dois estagiários do Tribunal de Justiça (TJ) foram presos na quinta-feira (28), por policiais civis da Delegacia de Estelionato (DE) de Curitiba, suspeitos de integrar uma quadrilha envolvida em clonagens de cartões de crédito. Após dois meses de investigações, a Polícia Civil conseguiu identificar 14 vítimas, mas acredita que esse número seja superior. 

O estagiário de direito, de 20 anos e o estagiário de administração, de 21 - ambos estudantes de faculdades da capital - foram presos pela equipe da especializada através de um mandado de prisão temporária nos bairros, Alto Boqueirão e Santa Cândida. Durante a ação para prender os estudantes a polícia apreendeu alguns objetos comprados pelos suspeitos. 

As investigações iniciaram depois que o Setor de Segurança do Tribunal de Justiça (TJ) entrou em contato com delegacia informando que a dupla estava agindo de maneira suspeita, recebendo varias entregas de objetos na própria instituição. Divulgação/Polícia Civil


Após a notificação do fato, a equipe policial iniciou as diligências e conseguiu descobrir a fraude realizada pelos jovens. Segundo investigações, os suspeitos efetuaram diversas compras - celulares, roupas, tênis, entre outros produtos - pela internet de forma fraudulenta. O prejuízo do golpe financeiro, ultrapassa R$ 100 mil. De acordo com o delegado-titular da DE, Wallace de Oliveira Brito a dupla recebia as mercadorias na própria instituição. "Aproveitando a condição de estagiários no Tribunal de Justiça, eles apontavam o endereço como destino de entrega dos objetos adquiridos de forma criminosa, inclusive, com a violação de dados de próprios servidores do órgão, além de pessoas de fora", explica o delegado. 

Na delegacia ao serem questionados, os jovens preferiram permanecer calados e só falar em juízo. Ambos responderão pelos crimes de estelionato, falsidade documental, furto mediante fraude e associação criminosa. Somadas, as penas ultrapassam 15 anos de prisão.

A polícia continua investigando o caso para saber como a dupla conseguia os dados dos cartões de crédito e dos códigos de segurança, das vítimas para efetuar o crime.

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