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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

PARANÁ DIVULGA ESTIMATIVA PARA SAFRA DE VERÃO


Área plantada e volume de produção deverão se manter estáveis em 5,85 milhões de hectares e 22,1 milhões de toneladas no período 2015/16

Marcos Zanutto/30-01-2015
Na temporada 2015/16, o cultivo de soja deve ocupar 89% da área plantada e responder por 81% da produção total de grãos do Estado
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab) divulgou ontem a primeira estimativa da safra de grãos de verão para o período 2015/16. O levantamento aponta tendência no cultivo da soja, que deve avançar ainda mais sobre as áreas de milho e feijão, que devem ser prioridade na segunda safra.

De acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab, na safra 2015/16 a área plantada e o volume de produção deverão se manter estáveis em 5,85 milhões de hectares (ha) e 22,1 milhões de toneladas (t).

Na temporada 2015/16, o cultivo de soja deve ocupar 89% da área plantada e responder por 81% da produção total de grãos de verão no Paraná. A oleaginosa avança 2%, passando de 5,08 milhões ha na safra passada para 5,2 milhões ha. Em compensação, a área cultivada com milho de verão cai ao menor nível de sua história, com 440.220 ha, uma retração de 29% em relação à safra passada, que foi de 541.829 ha. O feijão é outra cultura de verão importante que perde espaço para a soja e também dever registrar a menor área da história da cultura no Estado. A área plantada cai 4%, de 192.639 ha para 185.438 ha.

Se forem mantidas as condições regulares de clima, a produção dos três grãos segue a mesma tendência: a soja avança 5%, rumo a mais uma safra recorde, passando de 16,9 milhões t colhidas na safra 2014/15 para 17,8 milhões t na próxima. Já a produção de milho recua 19%, passando de 4,6 milhões t para 3,8 milhões t no período 2015/16. E o volume de produção de feijão de primeira safra cai 4%, passando de 14,4 mil t para 13,8 mil t.

SOJA

Para o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, a busca pela liquidez no mercado e maior rentabilidade oferecida pelo grão explicam a opção do produtor em plantar a soja. "Os produtores paranaenses estão apostando numa única cultura. Se o clima não ocorrer com a regularidade que esperamos, poderemos ter problemas", alertou o secretário, preocupado com o fato de os produtores apostarem na cultura de maior rentabilidade. "Por um lado é bom, mas por outro, eles correm o risco de qualquer evento climático atingir não só o processo produtivo como toda a cadeia do agronegócio", observou.

Segundo o diretor do Deral, Francisco Simioni, o Paraná inicia o plantio de grãos numa área de cerca de 6 milhões ha, com expectativa de boa colheita. Para ele, o desafio será comercializar a produção com demanda e câmbio ainda em ebulição devido aos ajustes da economia nacional e mundial.  fonte: folha de londrina.

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