Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, os policiais encontraram arma e munições de uso restrito. "Havia uma arma calibre 765, várias munições para fuzil, 9mm, .45, calibre 38. Isso transgride o Estatuto do Desarmamento, que resulta em prisão em flagrante", disse o promotor de Justiça, Laércio Januário de Almeida, em entrevista à CBN Maringá.
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No gabinete do gestor também havia drogas, situação que caracteriza crime, já que não havia nenhum procedimento instaurado. "É muito comum que agentes de polícia façam prisões em flagrantes por porte de munições, armas ou drogas. Mas deveria ter um procedimento aberto, porque assim que a Guarda Municipal localiza algo irregular, deve levar à autoridade policial. Presumimos, desta forma, que as drogas encontradas na sala estariam irregulares. A autoridade policial está lavrando o flagrante e, por se tratar de crime inafiançável, a Juíza poderá homologar pela prisão preventiva ou liberdade provisória", explicou.
O advogado do secretário, Israel Batista de Moura, alegou "perseguição política". Ele afirmou que a arma encontrada é legalizada e foi adquirida junto à Polícia Militar. As munições, por sua vez, seriam peças de colecionador. Quanto às drogas, o representante do gestor informou que são oriundas de diligências feitas pela GM, cujo processo ainda está em andamento. "O bom desempenho do secretário tem atraído a atenção dos demais políticos da região, já que ele se manifestou como candidato às eleições municipais para 2016", comentou. (Com informações da CBN Maringá).
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