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quinta-feira, 23 de abril de 2020

ATIVIDADES ECONÔMICAS NO PARANÁ CAI 23,7% ENTRE MARÇO E ABRIL

A atividade econômica recuou 28,8% no Paraná entre sete de março e 19 de abril, segundo o boletim conjuntural elaborado pelas secretarias de Planejamento e Projetos Estruturantes e da Fazenda. Comércio e alimentação tiveram queda de 24% e a indústria de 35,3%.
A análise separa as quatro macrorregiões da Saúde do Estado (Leste, Oeste, Norte e Noroeste) e aparece pela primeira vez no boletim que analisa a situação econômica e social do Paraná durante a pandemia do novo coronavírus. A Macrorregião Leste apresentou a queda mais acentuada, de 31,8%, enquanto Oeste e Norte registraram os declínios menos expressivos, de 23,7%.    Na Macrorregião Leste, que engloba a Região Metropolitana de Curitiba, Litoral, Campos Gerais, Sul e a região Central, e onde a produção de bens com alto valor agregado é muito forte, a indústria registrou a maior queda, de 45%. A perda mais acentuada no comércio e na alimentação foi na Macrorregião Noroeste, de Maringá e Umuarama, com retração de 36,7%. A menor queda industrial foi no Noroeste (-16,2%) e a menor comercial no Leste (-19%).
Empresas

No cenário mais específico para as empresas, o boletim de porte aponta que 16 mil que operam no Simples Nacional e 3,6 mil que operam no regime normal estavam fechadas no dia 17 de abril. O número contrasta com o levantamento anterior, de 9 de abril, e mostra aumento nas aberturas – eram 21 mil do Simples Nacional e 4,5 mil do regime normal fechadas naquela ocasião.  
  Vendas
Os resultados das vendas levam em comparação a semana de 13 a 19 de abril em relação a semana de 6 a 12 de abril. Nesse quesito, o boletim indica queda na movimentação de hipermercados e supermercados (-28%), mas variações positivas de 1% a 106% nas vendas dos demais setores: farmácias (1%); restaurantes (14%); materiais de construção (37%); vestuário, calçados, cama/mesa/banho (76%); áudio, vídeo e eletrodomésticos (99%); e veículos novos (106%).
Cenários
O boletim econômico também indica projeções do Produto Interno Bruto (PIB) no cenário que estabelece comparação entre a redução da atividade com o número de semanas de impacto da crise. Na pior fotografia, por exemplo, haverá queda de 7,3% no PIB brasileiro no acumulado de 22 semanas e queda de 85% nas atividades econômicas.

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