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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

GOVERNO DO PARANÁ DEVE VENDER 40 IMÓVEIS CONSIDERADOS OCIOSOS

O governo do Paraná pretende vender 40 imóveis considerados ociosos já no primeiro trimestre de 2019. Segundo o secretário da Gestão Pública, Reinhold Stephanes, que foi também o coordenador do plano de governo de Ratinho Júnior (PSD), a medida deve gerar uma economia inicial de até R$ 20 milhões. Outros planos da pasta, que substitui a antiga Secretaria da Administração e Previdência, chefiada por Stephanes em mais duas oportunidades [a última foi de março a outubro de 2016], são a racionalização da frota do Estado e a digitalização de processos. "Todos [os imóveis] já estão levantados. A ideia é criar um fundo imobiliário, objetivo até de campanha, para manutenção dos prédios públicos. Seria composto com a venda de imóveis desnecessários, racionalização ou ainda locação de eventuais espaços que sugerem renda. Aliás, mais ou menos o que São Paulo está fazendo hoje", contou, em entrevista por telefone à FOLHA. A lista dos bens não foi divulgada. De acordo com ele, o projeto de lei será encaminhado à AL (Assembleia Legislativa) em fevereiro.  Também no próximo mês, quando os 54 deputados estaduais eleitos assumem seus mandatos, a AL votará as mensagens oficializando a reforma administrativa de Ratinho Jr.. O chefe do Executivo reduziu de 28 para 15 o número de secretarias. "Você deixa de ter secretários, diretores-gerais, chefes de gabinete, assessores, grupos de apoio administrativos e grupos de RH (recursos humanos). Enfim, tem uma série de estruturas eliminadas nesse processo". Ao tomar posse, o governador falou numa economia mensal de R$ 300 mil por pasta, o que corresponde a aproximadamente R$ 3,9 milhões. 

SUPERSECRETARIA
A "supersecretaria" de Stephanes é responsável por todos os procedimentos relacionados à previdência, assistência médica dos servidores, compras e a administração da frota, de 20 mil veículos. "Aí entram abastecimento, controle, a questão também da manutenção e da modernização do Estado, em termos de métodos de processos, procedimentos, sempre tentando simplificar o tamanho da máquina, diminuir custos e aumentar a agilidade na prestação dos serviços". A principal função, completou, é auxiliar as secretarias fins. "Ou seja, [é] dar suporte. O importante mesmo no Estado é educação, saúde, segurança... A minha só se torna importante se facilitar o trabalho das outras".

Sobre a frota, o secretário disse que a meta é melhorar o aproveitamento. "Hoje tenho circulando 70%, enquanto 30% [dos veículos] estão em conserto", destacou. O objetivo é aumentar esse percentual para 90%. "E precisamos ser eficientes nas compras, não só ágeis; comprar a coisa certa ao menor custo, porque os outros dependem disso - o posto, as escolas... A administração da frota é um problema seríssimo. Nas delegacias os pátios estão cheios de carros parados. É prioridade deixar os veículos à disposição dos policiais civis e militares ou da saúde, para que todos possem exercer suas funções".

Outro estudo em andamento é o para substituição dos processos em papel. "Vamos fazer tudo eletrônico. No serviço público são centenas de milhares de processos rodando. Leva você a ter instalações em quase todo o órgão de máquinas copiadoras. Chega a gastar R$ 20 milhões a R$ 30 milhões por ano só em copias. Isso tem que acabar. São procedimentos modernos que acabam diminuindo custos".
fonte:bonde.com

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