.

.

sábado, 26 de janeiro de 2019

PASTOR É CONDENADO A MAIS DE 20 ANOS DE PRISÃO

Leandro Jorge da Mota, 31, preso em flagrante em julho de 2017 na cidade de Guapirama, após esfaquear sua ex-mulher e outras quatro pessoas, foi condenado na tarde desta sexta-feira (25) pelo Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Comarca de Joaquim Távora a mais de 20 anos de reclusão pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e lesões corporais.
 No dia dos fatos, percebendo o estado alterado do ex-marido e que seria assassinada depois de ser agredida por ele, Ariane da Silva Mota correu para se esconder na casa de uma vizinha, porém, o acusado a perseguiu e também esfaqueou a moradora. Outras três pessoas que tentaram contê-lo também acabaram golpeadas.
Os ataques só não terminaram numa tragédia ainda maior porque vários moradores se juntaram para segurar o agressor, que acabou desarmado e detido.
As vítimas foram encaminhadas ao Pronto Socorro do município, onde receberam atendimento médico. Já Leandro da Mota foi levado ao hospital de Joaquim Távora. Ele recebeu atendimento médico e foi conduzido à 35ª Delegacia Regional de Polícia, onde alegou estar possuído pelo capeta no momento em que atacou as vítimas.
O Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Bruno Figueiredo Cachoeira Dantas, pediu a condenação do réu por tentativas de homicídio qualificado e lesões corporais contra as vítimas. Já o advogado Danilo Moura Serafim defendeu a tese de lesão corporal, alegando aos membros do Conselho de Sentença que Mota agiu sob forte emoção, mas sem a intenção de matar.
A decisão dos jurados foi proferida pouco depois das 17 horas pela juíza Marcella de Lourdes de Oliveira Ribeiro Mansano. Leandro Jorge da Mota, que está preso desde a época dos fatos, foi condenado à pena de 20 anos, dois meses e 15 dias de reclusão pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e sete meses de detenção pelos crimes de lesão corporal.
O advogado Danilo Moura Serafim disse que vai apresentar recurso de apelação da sentença ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

Nenhum comentário:

Postar um comentário