O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) tinha como objetivo realizar na tarde desta quarta-feira (1º) duas oitivas. Entretanto, elas não aconteceram. Inicialmente, Rony Alves (PTB) seria ouvido sobre dois assuntos. O suposto pedido à assessora Vera Rubo, que trabalha para o vereador João Martins (PSL), que é relator da Comissão Processante (CP), para que ela “aliviasse” o teor do relatório final. Também sobre uma suposta coação a Junior Zampar durante seu depoimento para a comissão.
Sobre “aliviar” o teor do relatório final, o pedido foi confirmado pela própria assessora e teria sido feito em tom de brincadeira. Isso, a assessora relatou em depoimento ao delegado, Alan Flore. Alves solicitou que fosse designada uma nova data para que ele seja ouvido sobre os assuntos, que estaria prevista para o dia seis. O de seu advogado, Maurício Carneiro, para sexta-feira (3). A outra oitiva da tarde seria com o advogado do vereador afastado Mário Takahashi (PV), Anderson Mariano. Entretanto, dois advogados, um deles Lucas Zanotti, estiveram no Ministério Público (MP) onde entregaram um documento comprovando que Mariano estava em Curitiba, na convenção do PSDB. Alan Flore explicou que neste caso, o advogado ainda deixou claro que não tem intenção de prestar esclarecimentos sobre o assunto. O inquérito policial tem 30 dias para sua conclusão, prorrogáveis por igual período. Porém, o juiz da 4ª Vara Criminal de Londrina, Luiz Valerio dos Santos, suspendeu o inquérito logo depois da tentativa de oitivas. O magistrado atendeu pedido feito por quatro advogados. Ele acatou o argumento de um suposto constrangimento ilegal perpetrado pelo delegado Alan Flore com a investigação. Um dos advogadores que apresentaram o pedido, Rafael Garcia Campos, destacou o teor do documento que foi deferido. Ele sustentou que Anderson Mariano e Maurício Carneiro usuram de suas prerrogativas. Fonte:paiquere.com
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