Os outros dois parentes de Garcia que tinham sido presos em flagrante, Amaury e Cleverton Garcia, também foram soltos na audiência e seguem em liberdade.
O CASO
De início, a Justiça tinha decretado a prisão preventiva de Luiz Garcia. No entanto, a juíza Márcia Guimarães Marques determinou o uso de tornozeleira eletrônica para o esposo da vítima, pelos seus problemas de saúde. Garcia tem 65 anos, dificuldade de locomoção e faz uso de medicamentos continuados.
Marcelo Gaya, um dos advogados da família Garcia, disse que ainda não teve acesso aos motivos do Ministério Público para o pedido de recurso. "Aguardamos a decisão judicial", disse. Clayton Rodrigues, que representa os filhos da vítima, também aguarda a apresentação das razões do MP e a análise do judiciário. "Estamos buscando esclarecer todos os fatos, investigando cada indício que há e esperamos que a autoria e participação de cada um seja apurada e, se for confirmada, a aplicação da lei", afirmou. O INQUÉRITO
Geanne Timóteo solicitou adiamento da conclusão da investigação do caso, prevista para esta terça-feira (3). "É um caso complexo, pedi alguns dias para concluir, dependo de laudos e outras diligências fundamentais", explica. Segundo a delegada, faltam os laudos de criminalística e o toxicológico, que devem ser finalizados durante essa semana. O toxicológico foi feito com a exumação do corpo de Santos na última quarta-feira (27), após suspeita de intoxicação. O corpo já tinha sido sepultado, mas, segundo Timóteo, "é absolutamente normal" que ela fosse enterrada, "tendo em vista as circunstâncias de uma morte violenta, com caixão lacrado". "Para que prorrogar o sepultamento?", disse.
Timóteo alega que a exumação foi feita para coletar uma mostra de órgão interno e que não tinha sido feita antes porque o perito não imaginou a possibilidade de ingestão medicamentosa. "Ela não foi sepultada rapidamente, ela foi sepultada no dia seguinte", expôs.
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