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sexta-feira, 2 de março de 2018

LAVA JATO- MPF PEDE PELA 3ª VEZ PRISÃO PREVENTIVA DO EX. DIRETOR DO DER PARANÁ

Os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) pediram, pela
 terceira vez, nesta quinta-feira (1º), a prisão preventiva do ex-diretor
 do Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER-PR) 
Nelson Leal Júnior, que é um dos seis investigados na 48ª fase da
Batizada de Integração, a atual fase apura crimes como corrupção,
 fraude a licitações e lavagem de dinheiro na gestão das concessões
 de rodovias federais no Paraná.
Nelson é suspeito de usar o cargo que ocupava para editar atos
 em favor das concessionárias. Após a prisão, ele foi afastado
No pedido desta quinta, o MPF argumentou que discorda com o teor
 das peças apresentadas pela defesa de Nelson em parte do processo.
Ao autorizar a operação, no dia 22 de fevereiro, Moro não acatou o 
primeiro pedido de preventiva dos seis investigados e ordenou que 
eles fossem presos temporariamente. Na segunda (26), o MPF também
 pediu a preventiva do grupo, mas a juíza substituta Gabriela Hardt 
Nesta sexta (2), vence o prazo da prorrogação. Agora, o juiz deve
 decidir de converte a prisão para preventiva, que é quando não há
 prazo para deixar a carceragem, ou se liberta os investigados.

Operação Integração

Além dos seis mandados de prisão, a Polícia Federal (PF) cumpriu 55
 mandados de busca e apreensão; a Casa Civil, na sede do governo
 estadual, foi um dos alvos.
De acordo com a investigação, o valor do pedágio foi superfaturado 
para financiar a corrupção. Nelson Leal, então diretor-geral do 
Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER-PR), é 
suspeito de usar o cargo que ocupava para editar atos em favor das
 concessionárias.
Veja quem são os presos da 48ª fase que estão detidos na carceragem
 da PF: 
  • Nelson Leal - então diretor-geral do DER-PR;
  • Oscar Alberto Gayer da Silva - ex-funcionário do DER-PR;
  • Wellington de Melo Volpato - sócio da Eco Sul Brasil Construtora;
  • Hélio Ogama - diretor-presidente da Triunfo Econorte;
  • Leonardo Guerra - administrador da empresa Rio Tibagi;
  • Sandro Antônio de Lima - funcionário da Econorte.

O outro lado

O advogado Beno Brandão, que defende Nelson Leal Júnior, disse
 que, também, pela terceira vez, vai apresentar contrariedade do
 pedido do MPF.
A defesa de Leonardo Guerra informou que vai se manifestar no 
processo.
Por meio de nota oficial, o Governo do Paraná informou que o 
governador Beto Richa determinou uma investigação para apurar
 as suspeitas levantadas pela força-tarefa. Este trabalho, conforme 
o governo estadual, será conduzido pela Controladoria Geral do 
Estado.A defesa de Hélio Ogama disse que a prisão decretada 
contra o seu cliente é desnecessária.
Os advogados de Oscar Alberto da Silva disseram que seu cliente 
é inocente.
A defesa de Wellington Volpato, disse que não vai comentar o 
processo.
G1 tenta contato com a defesa do funcionário da Econorte 
Sandro Antônio de Lima.  G1

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