Morreu no hospital mais uma vítima do atropelamento em
oeste de Londrina, no norte do Paraná. "Ele estava
saindo para trabalhar", disse Malvina dos Santos Ribeiro,
irmã de Domingos dos Santos, de 55 anos. Ele foi levado
para a Santa Casa com ferimentos graves, mas não resistiu
e morreu no fim da manhã deste domingo (25).
Mariana de Oliveira Soares, de 66 anos, que também
estava no ponto de ônibus, morreu no local do acidente,
por volta das 7h deste domingo. Outra mulher, que estava
no carro, ficou gravemente ferida e foi encaminhada para
o Hospital Universitário (HU), que não passou informações
sobre o estado da vítima por telefone.
O motorista do veículo envolvido no acidente, Douglas Neri,
de 23 anos, disse que passou mal e “apagou” enquanto
dirigia. Ele fez o teste do bafômetro, que apontou que não
tinha bebido antes de dirigir.
De acordo com Malvina, o irmão dela trabalharia, neste
domingo, por doze horas no setor de limpeza e conservação
de um shopping da cidade. Casado, Domingos não tinha filhos.
A mulher dele, que tem uma deficiência auditiva, está
inconsolável, conforme a irmã.
“Ela falou assim: ele era meu pai, era a minha mãe, ele era
tudo”, relatou.
Malvina contou que, quando ele chegou ao hospital, o irmão
estava falando. No entanto, durante o atendimento, os médicos
informaram que ele sofreu hemorragia interna e teve parada
cardíaca.
Indignada, a irmã afirmou que, após o atropelamento, os
pertences de Domingos foram furtados. Um Boletim de
Ocorrência foi registrado para comunicar o fato.
“Marmita, cartão de banco, carteira com documentos, levaram
tudo embora. Sabe, a gente fica triste”, disse.
Ainda segundo Malvina, a família espera que o caso seja
apurado pela polícia. “Espero que seja tomada alguma
providência”, pontuou.
Investigação
De acordo com a Polícia Civil, Douglas Neri foi até a delegacia
para prestar esclarecimentos e se voluntariou a fazer um
exame toxicológico no Instituto Médico-Legal (IML), ainda
neste domingo.
A polícia informou que o veículo foi apreendido e que o
caso está sendo investigado.
O motorista pode ser indiciado pelos crimes de homicídio
culposo, quando não há intenção de matar, e lesão corporal
grave, ainda segundo a polícia.G1
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