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quinta-feira, 29 de março de 2018

VEREADOR ESPOSA E SOGRA FORAM PRESOS EM SÃO JERÔNIMO DA SERRA NESTA QUARTA FEIRA

Três pessoas foram presas em São Jerônimo da Serra,
 no norte do Paraná, durante uma operação realizada 
pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) nesta quarta-
feira (28). Entre os presos estão o vereador Josias 
Bueno Ribeiro (PPS), a esposa, Michele da Silva Alves, 
e a sogra dele, Ilma da Silva Alves.
O advogado Fábio Maximiniano de Souza, responsável 
pela defesa dos três presos, informou que realiza uma 
análise dos autos e que pretende pedir a liberdade deles
 ainda nesta quarta-feira.
O promotor Danillo Paz Leme explicou que as prisões 
preventivas, por tempo indeterminado, foram decretadas 
depois da família do vereador ameaçar a mãe de uma 
vítima de estupro.
“Há uma ação penal relacionada ao caso de um estupro 
a vulnerável que envolve o tio da esposa do vereador. 
A mãe da vítima nos procurou para relatar que estava 
sofrendo ameaça do abusador. A Justiça decretou a prisão 
dele, mas esse homem está foragido. Depois disso, a 
esposa e o vereador passaram a ameaçá-la e ofereceram
 dinheiro para que ela retirasse a medida protetiva”, detalhou
 o promotor.  G1Vereador  Josias Bueno Ribeiro, de São Jerônimo da Serra, foi preso durante operação do Ministério Público do Paraná (Foto: Câmara de Vereadores de São Jerônimo da Serra/Divulgação)
Conforme o MP-PR, após essa oferta a mulher procurou
a promotoria. Leme detalha que a família do vereador
 ofereceu R$ 3 mil para retirar a denúncia, e que esse
dinheiro seria pago por intermédio de um advogado.
“Acompanhamos o dia marcado para a entrega do dinheiro.
 Filmamos a mulher entrando e saindo do escritório do
advogado e gravamos o áudio da conversa. As ameaças
 continuaram depois desse episódio. Com essas provas,
 pedimos a prisão dos envolvidos”, pontou Danillo Paz Leme.
Além das prisões, o MP-PR apreendeu documentos na
casa do parlamentar e no escritório do advogado envolvido,
 cheques, uma arma de fogo e munição.
O promotor Danillo Paz Leme informou que os três podem
 responder pelos crimes de coação do curso do processo e
 falso testemunha sobre a modalidade de compra de
testemunhas.

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