A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa)
intensifica, nesta semana, a vacinação contra a febre
amarela em municípios que fazem divisa com o estado
de São Paulo, na região do Vale do Ribeira, e nas cidades
do Litoral do Paraná.
São 19 municípios em regiões de mata e rios e que, de
acordo com o Governo do Paraná, têm considearável
parcela da população vivendo em áreas rurais. A vacinação
é indicada para pessoas entre 9 meses e 59 anos.
Na 2ª Regional de Saúde, na Região Metropolitana de
Curitiba, a vacinação é intensificada em: Adrianópolis,
Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Cerro Azul,
Doutor Ulysses, Itaperuçu, Quatro Barras, Rio Branco
do Sul e Tunas do Paraná.
No litoral, o reforço ocorre em Guaraqueçaba, Morretes,
Antonina, Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná.
"As pessoas que fazem parte do público-alvo nessas regiões
e que nunca foram vacinadas contra a febre amarela
devem procurar uma unidade de saúde para se vacinar",
explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia
Cordellini.
No Paraná, até o momento, não há circulação do vírus
da febre amarela.
Vacinação contra a febre amarela
A vacina contra a febre amarela já fazia parte do calendário
vacinal das crianças em grande parte do território do
Paraná, com exceção de 36 cidades da Região Metropolitana
de Curitiba e do litoral.
Na terça-feira (20), o Ministério da Saúde incluiu essas
cidades como área de recomendação da vacina.
Na quinta-feira (22), o secretário Michele Caputo Neto
entregou ao ministro da Saúde um ofício solicitando mais
doses da vacina contra a febre amarela para ampliar a
cobertura vacinal do Estado.
Segundo o ministro Ricardo Barros, na terça-feira, um lote
de 100 mil doses deve ser entregue para todo o estado.
Para apoiar os municípios que precisam intensificar a
vacinação, a Secretaria da Saúde também deve enviar
materiais educativos e orientar a população através de
campanha nas redes sociais e rádios locais.
Sintomas da febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por
vírus que se manifesta com febre, dor de cabeça, calafrios,
náuseas, vômitos, dor no corpo, pele e olhos amarelados
(icterícia).
Também é possível haver hemorragia (gengiva, nariz,
estômago, intestino e urina), podendo levar à morte nas
formas mais graves.
A doença é transmitida pela picada de mosquitos infectados.
Não existe transmissão de pessoa a pessoa. No Brasil,
hoje, só há registro da febre amarela silvestre, transmitida
pelo mosquito haemagogus.
Viajantes, turistas, trabalhadores e outras pessoas que
circulam ou vivem em áreas de risco, como matas ou rios,
devem se vacinar pelo menos 10 dias antes da data da
viagem. Esse é o tempo necessário para garantir a
imunização contra a doença.
Para gestantes, mulheres que amamentam crianças menores
de seis meses, crianças até 9 meses de idade, adultos
maiores de 60 anos, pessoas com alergia grave a ovo ou
imunodeprimidos a recomendação é que só sejam vacinados
com indicação médica. G1
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