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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

POLÍCIA FEDERAL DEFLAGROU NESTA QUINTA FEIRA OPERAÇÃO MIGUELITO 35 MANDADOS FORAM CUMPRIMIDOS

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (30) a “Operação Miguelito”, que visa desarticular organizações criminosas voltadas para explosões de agências bancárias. Cerca de 100 Policiais Federais cumprem 35 mandados judiciais nas cidades de Londrina, Cambé, Arapongas e Curitiba no estado do Paraná, Sandovalina e Euclides da Cunha Paulista em São Paulo e Nova Andradina no Mato Grosso do Sul. São dez de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, dois de condução coercitiva e 18 de busca e apreensão,
Investigações nos últimos 18 meses detectaram pelo menos dois grupos responsáveis por ataques a instituições financeiras nas cidades de Marialva, Mandaguaçu, Terra Rica, Porecatu, Itambé e Barbosa Ferraz, no Paraná; e Iepê, Pedrinhas Paulista e Cruzália no estado de São Paulo. São 20 agências bancárias atingidas nos dois Estados no total. Nas ações criminosas os grupos utilizavam armas de grosso calibre, em sua maioria fuzis, com táticas de realização de diversos disparos durante os delitos, espalhando clima de terror na população de pequenas cidades. Em alguns dos roubos houve a utilização de reféns como escudos humanos durante os confrontos ou durante as fugas.
Em um desses confrontos, em abril deste ano, houve a morte de seis integrantes de um dos grupos em Alvorada do Sul, quando eles retornavam de mais uma ação de explosão de agências bancárias. Ao fugirem pelas águas do Rio Paranapanema foram interceptados por Policiais Federais e reagiram à abordagem, culminando nas mortes citadas acima. Foram apreendidos fuzis, pistolas, coletes balísticos, explosivos e valores subtraídos das agências atacadas.
Todos os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Maringá. Foram os agentes da cidade que vieram até Londrina cumprir os mandados. Os criminosos responderão pelos crimes de organização criminosa, roubo agravado, latrocínio (roubo seguido de morte), porte de arma de fogo de calibre restrito e exposição a perigo mediante explosão. Se condenados poderão ter penas que podem passar dos 30 anos de prisão. O nome Miguelito é referência aos instrumentos compostos de pregos retorcidos e espalhados pelas quadrilhas nas vias de fuga das ações para dificultar perseguições policiais.   paiquere.com

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