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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

MINISTÉRIO DA SAÚDE REPASSA R$ 2 MILHÕES PARA CISMEPAR

A população de Londrina, no Paraná, e de outros 20 municípios que integram a região do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (CISMEPAR) serão beneficiadas com reforço de R$ 2 milhões para ampliar e fortalecer os serviços de saúde local. Deste total, R$ 1 milhão reforçará a realização de mutirões para cirurgias eletivas (procedimentos sem caráter de urgência) e o restante será utilizado na aquisição de mobiliário e equipamentos médicos. O anúncio foi realizado pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta quinta-feira (23), durante cerimônia na sede do CISMEPAR, em Londrina.

Confira a apresentação completa (PDF)

“Esperamos com este reforço financeiro beneficiar toda a população dos municípios que integram o CISMEPAR. Nosso objetivo é reduzir a fila de pessoas aguardando por cirurgias eletivas. Esta parceria entre gestores é sempre em benefício da população. Os novos recursos irão aprimorar e ampliar a assistência à saúde no município de Londrina e região”, reforçou o ministro da Saúde, durante o anúncio.

A proposta é que o consórcio mapeie, a partir dos registros da fila única para cirurgias eletivas no estado, a lista de espera nos municípios da região do Médio Paranapanema. E, com isso, seja possível diminuir a fila para cirurgias eletivas. A pasta adiantou, no mês de setembro, R$ 41,7 milhões de um total de R$ 250 milhões anunciados em maio deste ano para que estados e municípios de todo o país possam organizar os mutirões para realização das cirurgias eletivas. O estado do Paraná deve receber do Governo Federal R$ 13,6 milhões para custeio desses procedimentos, sendo que R$ 4,7 milhões já foram repassados em setembro.

As próximas parcelas serão repassadas na medida em que forem comprovadas a realização dos procedimentos. A organização de mutirões de eletivas é uma atribuição das gestões locais, de acordo com a necessidade regional e dos fluxos de regulação definidos entre estados e municípios. Cirurgias eletivas são os procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade realizados por meio de marcação, ou seja, sem caráter de urgência e emergência, para todas as especialidades. Estão entre os procedimentos cirurgias de amígdala, próstata, varizes, hérnia, catarata, tratamento de incontinência urinária, remoção do útero, entre outros.

Além disso, a pasta também irá repassar mais R$ 1 milhão para aquisição de mobiliário e equipamentos médicos para o Centro de Especialidades do Paraná (CEP). A unidade, localizada em Londrina e administrada pelo CISMEPAR, oferece serviços ambulatoriais de alta resolutividade num mesmo espaço. São ofertadas consultas e exames especializados, atendimento com equipe multiprofissional e cirurgias eletivas ambulatoriais. Com a verba, poderão ser adquiridos, desde cadeiras, macas, armários, até bisturis, régua de gases e oxímetros, entre outros equipamentos clínicos.

PANORAMA ELETIVAS – Após a publicação da portaria, em maio deste ano, que define a estratégia para ampliação do acesso aos Procedimentos Cirúrgicos Eletivos no âmbito do SUS, os gestores estaduais e municipais informaram a existência de 806.733 solicitações para procedimentos cirúrgicos eletivos no Brasil. Após análise detalhada das informações recebidas das filas únicas estaduais, foram identificadas algumas inconsistências, como a existência de duplicidade de cadastros.

Como resultado, verificou-se que 640.666 pacientes aguardavam por algum procedimento eletivo. Destes, já foram realizados 33.286 procedimentos no país (entre julho e agosto), sendo 5.670 em São Paulo. Os registros das produções ainda estão sendo alimentados nos sistemas de informação e a verificação é parcial.

As três cirurgias mais demandadas são as do aparelho digestivo, órgãos anexos e parede abdominal (185.666), aparelho da visão (137.776) e aparelho geniturinário (121.205). Além dessas, também estão na lista pequenas cirurgias; cirurgias de pele; tecido subcutâneo e mucosa; das glândulas endócrinas; do sistema nervoso central e periférico; das vias aéreas superiores; da face, cabeça e pescoço; cirurgias oftalmológicas e oncológicas; do aparelho circulatório e do aparelho osteomuscular.

Por Nicole Beraldo, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa

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