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quinta-feira, 8 de maio de 2014
ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO É CONDENADO POR ESTUPRO DE VULNERÁVEL
O estudante de Direito Lucas Ferreira Ramalho, de 22 anos, foi condenado nesta semana a 12 anos e seis meses de prisão por estupro de vulnerável. A sentença da 3ª Vara Criminal de Londrina, assinada pelo juiz titular Juliano Nanúncio, foi publicada na última segunda-feira (5). Ramalho foi preso na manhã de terça (6), no interior do campus da Pontifícia Universidade Católica (PUC), onde estuda.
O crime ocorreu na madrugada do dia 24 de maio de 2012, após festa em uma casa noturna localizada na Gleba Palhano (zona sul). De acordo com informações apuradas pela reportagem, durante a noite Ramalho teria colocado uma substância sedativa na bebida de uma estudante de Direito. Mais tarde, ele a teria levado, com a ajuda do estudante de Administração da UEL Pedro Henrique de Oliveira, a um motel da cidade - onde o estupro se consumou. Na manhã seguinte, a garota foi deixada em casa pela dupla.
A vítima comunicou o ocorrido a seus pais. Após a representação junto à Polícia Civil, o inquérito foi realizado e encaminhado ao Ministério Público, que propôs a ação penal.
Apesar de a garota ser maior de idade à época, Ramalho foi indiciado por estupro de vulnerável por ter utilizado uma substância sedativa para retirar a capacidade de reação da vítima. Foi considerado ainda o agravante de o condenado ter se valido de um cúmplice para executar o abuso. Também condenado, Oliveira recebeu uma pena menor, de 11 anos e oito meses, porque tinha menos de 21 anos quando participou do crime. Ele está foragido da Justiça.
Até o início da noite desta quarta-feira (7), Ramalho estava internado no Hospital do Coração. Diabético, ele apresentou um problema relacionado à doença logo após a prisão, na tarde de terça. O seu quadro clínico, no entanto, não foi detalhado.
A Vara de Execuções Penais de Londrina tem a custódia do estudante. Assim que ele receber alta do hospital, onde é acompanhado por um investigador a Polícia Civil, Ramalho será encaminhado a uma das unidades penais da cidade para o início do cumprimento da pena.
O Ministério Público pode pedir vistas do processo e recorrer se sentir necessidade. Em seguida, a defesa será comunicada e poderá entrar com recurso em instância superior.
A defesa de Ramalho foi procurada pela reportagem para comentar a sentença, mas não retornou as ligações.
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