A 6ª Vara Criminal de Londrina revogou a prisão do imobiliarista Walid Kauss, detido em Londrina no dia 10 de abril suspeito de participar do mega esquema de exploração sexual de adolescentes descoberto na cidade no início deste ano. Preso por mais de dois meses em uma sala especial do quartel do Corpo de Bombeiros, o empresário deixou o local na tarde desta sexta-feira (26).
Na época de sua prisão, o suspeito chegou a admitir ter se relacionado sexualmente com duas garotas de programa, mas alegou desconhecer o fato de as meninas serem menores de idade. O advogado de Kauss, Miguel El Kadri, afirmou, em entrevista ao Bonde nesta sexta, que as declarações foram proferidas pelo imobiliarista no "calor da emoção". "Isso aconteceu num momento de nervosismo do meu cliente. Os depoimentos prestados por ele posteriormente mostram que o que foi dito antes não se sustenta. Tanto é que a própria Justiça entendeu que não existem mais motivos para a manutenção da prisão preventiva dele", argumentou.
Kauss voltou a ser ouvido pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no final da tarde desta sexta-feira, logo após deixar a prisão. "Ele apenas esclareceu alguns pontos levantados pela investigação", limitou-se a dizer o advogado do empresário. El Kadri garantiu, ainda, que o imobiliarista está "tranquilo, em casa e com a família". "Vida que seque", concluiu.
Informações apuradas pelo Bonde na época da prisão de Kauss dão conta de que ele e Antônio Crippa Neto, empresário também detido na ocasião, promoviam festas para receber as adolescentes.
Até agora, o Ministério Público (MP) comprovou a participação de treze homens no esquema de exploração sexual, entre eles ex-agentes públicos, auditores da Receita Estadual, políticos e empresários. Conforme as investigações, os acusados teriam mantido relações sexuais com mais de 50 adolescentes em Londrina no decorrer dos últimos 13 anos. bonde.com
Na época de sua prisão, o suspeito chegou a admitir ter se relacionado sexualmente com duas garotas de programa, mas alegou desconhecer o fato de as meninas serem menores de idade. O advogado de Kauss, Miguel El Kadri, afirmou, em entrevista ao Bonde nesta sexta, que as declarações foram proferidas pelo imobiliarista no "calor da emoção". "Isso aconteceu num momento de nervosismo do meu cliente. Os depoimentos prestados por ele posteriormente mostram que o que foi dito antes não se sustenta. Tanto é que a própria Justiça entendeu que não existem mais motivos para a manutenção da prisão preventiva dele", argumentou.
Gina Mardones/Equipe Folha
Kauss voltou a ser ouvido pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no final da tarde desta sexta-feira, logo após deixar a prisão. "Ele apenas esclareceu alguns pontos levantados pela investigação", limitou-se a dizer o advogado do empresário. El Kadri garantiu, ainda, que o imobiliarista está "tranquilo, em casa e com a família". "Vida que seque", concluiu.
Informações apuradas pelo Bonde na época da prisão de Kauss dão conta de que ele e Antônio Crippa Neto, empresário também detido na ocasião, promoviam festas para receber as adolescentes.
Até agora, o Ministério Público (MP) comprovou a participação de treze homens no esquema de exploração sexual, entre eles ex-agentes públicos, auditores da Receita Estadual, políticos e empresários. Conforme as investigações, os acusados teriam mantido relações sexuais com mais de 50 adolescentes em Londrina no decorrer dos últimos 13 anos. bonde.com
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