Arquivo/AEN
Gasparin havia completado um ano no cargo de procurador-geral em março
Desde a sua posse, no dia 1º de janeiro, Beto já trocou três outros secretários, todos eles em meio à crise que enfrenta com o funcionalismo. Fernando Xavier Ferreira (Educação) e Fernando Francischini (Segurança) não resistiram às críticas proferidas após a repressão da Polícia Militar (PM) aos manifestantes no dia 29 de abril, no Centro Cívico, em Curitiba.
Também deixaram a administração estadual o então coordenador do escritório de Representação em Brasília, Amauri Escudero, que possuía status de secretário, e o comandante-geral da PM, César Vinícius Kogut. Isso sem contar a vice-governadora, Cida Borghetti (Pros), que chegou a ser anunciada como substituta de Escudero, mas em seguida foi "desnomeada", retornando à capital paranaense.
O procurador-geral é uma espécie de advogado do Estado, a quem compete, além da direção do órgão, a representação jurídica e a consultoria aos secretários e ao próprio chefe do Executivo. Integrante da carreira desde 1986, Gasparin havia assumido a PGE em março de 2014, no lugar de Marisa Zandonai. Nos últimos quatro anos, passaram pela instituição, ainda, Ivan Bonilha, hoje presidente do Tribunal de Contas (TC), Júlio César Zem e Jozélia Nogueira.
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