A Justiça juntou nesta quinta-feira (15) os termos do acordo de delação
de Daniel Gonçalves Filho, ex-superintendente do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Paraná, ao processo
A colaboração firmada com o Ministério Público Federal (MPF) foi
homologada em dezembro de 2017 pelo ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Dias Toffoli, mas só veio a público agora. Pelo acordo,
o ex-superintendente terá que pagar multa de R$ 2 milhões.
No despacho, Toffoli diz que Filho citou o envolvimento de deputados
federais nos crimes. Os nomes, no entanto, foram ocultados com tarjas
pretas no documento.
O ex-superintendente é apontado na investigação como chefe e
"articulador" do esquema criminoso. Segundo o ministro do STF,
ele estruturou o esquema de corrupção denominado "mensalinho",
no qual frigoríficos repassavam valores para os parlamentares, em
troca de mantê-lo no cargo de superintendente.
Reinterrogatórios
A Justiça também confirmou nesta quinta-feira que Daniel Gonçalves
Filho e Maria do Rocio Nascimento serão reinterrogados pelo juiz Marcos
Josegrei na sexta-feira (16), às 9h, na Justiça Federal de Curitiba.
Mario do Rocio era chefe do Departamento de Inspeção de Produtos
de Origem Animal (Dipoa) e também é delatora. Ela é acusada de
usar o cargo para beneficiar frigoríficos em troca de vantagens
pessoais. g1
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