Os ministros da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, negaram por unanimidade, nesta quarta-feira (20), o pedido do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), para anular o acordo de colaboração premiada do ex-auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, principal delator da Operação Publicano.
Existe um inquérito contra o tucano, desde o início de 2016. Nele, Souza sustenta que o esquema de corrupção que funcionava na Receita Estadual também abasteceu um caixa dois da campanha de reeleição de Beto Richa, em 2014. O Governador, nega que tenha recebido ilícitos. Os termos do acordo de colaboração foram firmados pelo fiscal com a unidade de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público do Estado do Paraná.
No ano passado, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) do Paraná pediu na Justiça a nulidade da delação premiada de Luiz Antônio de Souza. A PGE questionou o acordo feito entre delator e Ministério Público, que deu origem a investigação autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça.
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