A casa de praia, localizada em condomínio de luxo em Mangaratiba, Costa Verde fluminense, está estimada em R$ 8 milhões. Das cerca de 189 joias adquiridas pelo casal em joalherias da cidade sem nota fiscal, cerca de 50 foram apreendidas na residência de Cabral e Adriana e em outros endereços do Rio de Janeiro.
Na decisão, Bretas justificou a venda dos bens antes de concluído o julgamento do processo para evitar a desvalorização dos bens apreendidos.
"O objetivo da alienação antecipada é o de salvaguardar a restituição aos cofres públicos de eventual produto/proveito de crime, de forma que, obviamente, fica resguardado o direito à devolução da quantia em caso de sentença absolutória. A medida pretende também proteger o patrimônio total dos acusados, caso ele venha a ser absolvido pelos órgãos jurisdicionais", escreveu. "Pretende evitar a depreciação dos bens e a redução exponencial do seu valor, enquanto os acusados não podem deles desfrutar propriamente", acrescentou o juiz.
O valor arrecadado ficará em conta judicial o fim do julgamento. A defesa do casal informou que irá se pronunciar nos autos do processo.
Agência Brasil
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