Vizinho da edificação, João Vieira da Silva, se assustou com a fumaça e correu para ver o que estava acontecendo. "O fogo estava muito alto, mas os bombeiros já estavam trabalhando. Foi muito rápido", conta ele, ressaltando que o local é frequentado por moradores de rua que aproveitam a estrutura para dormir.
O presidente da Fundação de Esportes de Londrina (FEL), Fernando Madureira, esteve no ginásio e adiantou que a primeira medida a ser tomada é fazer uma limpeza e interditar o espaço. "Já estamos fazendo um levantamento de termos de cessão de uso de alguns espaços na cidade e esse é um deles", comenta.
De acordo com ele, o local estava sem uso há mais de um ano e era constantemente alvo de vândalos. "O relógio de água e energia, por exemplo, eram constantemente quebrados", cita. Madureira acrescenta que empenhou um projeto no mês passado junto ao Ministério do Esporte, para transformar o espaço em um centro de lutas com cunho social.
"Estimamos que para arrumar toda a estrutura, desde o campo externo até a gestão do local, serão necessários cerca de R$ 5 milhões", calcula. Ainda não se sabe o que pode ter provocado o incêndio e a quantidade e tipos de materiais que estavam no local.
Funcionamento
O ginásio Alceu Malucelli abrigou durante anos, a Alga e foi palco de muitos eventos esportivos. No início do ano passado, por exemplo, sediou um workshop inédito na cidade, para adeptos e profissionais do Parkour, com a participação de praticantes internacionais.
De acordo com a assessoria de imprensa da Unifil, a sede da Alga foi transferida para o Campus Clube da universidade, onde funcionava o antigo clube Canadá. O convênio entre a associação e a Unifil foi estabelecido há um ano e meio. Todos os equipamentos da Alga foram transferidos para a nova sede. (Colaborou a repórter Viviani Costa/Grupo Folha)
Micaela Orikasa/Grupo Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário