Uma professora da rede municipal foi agredida pela mãe de uma aluna na última terça-feira (23), no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Marina Sabóia Nascimento. A unidade está localizada no Jardim Cristal, zona sul de Londrina, e atende crianças de 0 a 5 anos.
A Secretaria Municipal de Educação informou que a ocorrência foi registrada por volta das 18h30. A aluna aguardava pela mãe, que estava atrasada em uma hora e meia para buscá-la. Devido à demora, a professora entrou em contato com a diretora da CMEI por telefone que, por sua vez, solicitou que a mãe a aguardasse na unidade a fim de acionar o Conselho Tutelar.
Assim que chegou à escola e foi informada que deveria esperar pela diretora, a mãe se recusou, forçou a saída do portão e arranhou os braços da professora. "Eu já fui diretora dessa CMEI e, à época, essa mãe já havia causado vários problemas em relação ao horário", explica Ludmila Dimitrovicht, gerente de Educação Infantil.
Após a agressão, a professora se dirigiu à delegacia e registrou o Boletim de Ocorrência (B.O). A diretora acionou e emitiu ofício junto ao Conselho Tutelar.
Carlos Leite, conselheiro da Região Sul, afirmou que a mãe da aluna já foi orientada. "Ela apresentou declaração de trabalho e disse que incluiu o nome de outras pessoas responsáveis para apanhar a criança na escola. Ela deve respeitar o horário de saída", afirma.
A liberação das crianças acontece após as 17 horas e os funcionários da CMEI trabalham até as 18 horas. O prazo de tolerância concedido aos pais é de 30 minutos. "Sempre que passa do horário, o órgão é acionado para que resguarde a criança ou a leve para o responsável", esclarece.
O Conselho Escolar também foi comunicado, e deve agendar uma reunião para discutir as medidas a serem tomadas. A ata sobre o caso foi encaminhada à ouvidoria da Secretaria de Educação, cujo objetivo é oferecer atendimento em Saúde Ocupacional à docente. "Provavelmente, ela vai passar por atendimento psicológico", acrescenta Ludmila.
A criança continua frequentando as aulas normalmente. A professora não chegou a ser encaminhada ao hospital por conta dos ferimentos leves. Não há informações se houve agressão verbal. A reportagem do Portal Bonde não conseguiu contato com a docente.
Profissionais da CMEI Marina Saboia Nascimento e de outras unidades repudiaram a agressão nas redes sociais. Vestidas de preto e com cartazes pedindo respeito, os funcionários prestaram apoio à colega de trabalho.
"Acho válido porque é impossível não ficar indignado. Elas estão trabalhando e é uma falta de respeito com o profissional. É importante registrar, contudo, que todos os procedimentos necessários serão realizados", garante a gerente.bonde.com
A Secretaria Municipal de Educação informou que a ocorrência foi registrada por volta das 18h30. A aluna aguardava pela mãe, que estava atrasada em uma hora e meia para buscá-la. Devido à demora, a professora entrou em contato com a diretora da CMEI por telefone que, por sua vez, solicitou que a mãe a aguardasse na unidade a fim de acionar o Conselho Tutelar.
Assim que chegou à escola e foi informada que deveria esperar pela diretora, a mãe se recusou, forçou a saída do portão e arranhou os braços da professora. "Eu já fui diretora dessa CMEI e, à época, essa mãe já havia causado vários problemas em relação ao horário", explica Ludmila Dimitrovicht, gerente de Educação Infantil.
Após a agressão, a professora se dirigiu à delegacia e registrou o Boletim de Ocorrência (B.O). A diretora acionou e emitiu ofício junto ao Conselho Tutelar.
Carlos Leite, conselheiro da Região Sul, afirmou que a mãe da aluna já foi orientada. "Ela apresentou declaração de trabalho e disse que incluiu o nome de outras pessoas responsáveis para apanhar a criança na escola. Ela deve respeitar o horário de saída", afirma.
A liberação das crianças acontece após as 17 horas e os funcionários da CMEI trabalham até as 18 horas. O prazo de tolerância concedido aos pais é de 30 minutos. "Sempre que passa do horário, o órgão é acionado para que resguarde a criança ou a leve para o responsável", esclarece.
O Conselho Escolar também foi comunicado, e deve agendar uma reunião para discutir as medidas a serem tomadas. A ata sobre o caso foi encaminhada à ouvidoria da Secretaria de Educação, cujo objetivo é oferecer atendimento em Saúde Ocupacional à docente. "Provavelmente, ela vai passar por atendimento psicológico", acrescenta Ludmila.
A criança continua frequentando as aulas normalmente. A professora não chegou a ser encaminhada ao hospital por conta dos ferimentos leves. Não há informações se houve agressão verbal. A reportagem do Portal Bonde não conseguiu contato com a docente.
Profissionais da CMEI Marina Saboia Nascimento e de outras unidades repudiaram a agressão nas redes sociais. Vestidas de preto e com cartazes pedindo respeito, os funcionários prestaram apoio à colega de trabalho.
"Acho válido porque é impossível não ficar indignado. Elas estão trabalhando e é uma falta de respeito com o profissional. É importante registrar, contudo, que todos os procedimentos necessários serão realizados", garante a gerente.bonde.com
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