Um incêndio que começou perto das 21h40 desta segunda-feira (17) na cadeia de Ibiporã (região metropolitana de Londrina) deixou seis presos em óbito, estima a Polícia Civil. Os corpos ainda não foram identificados pelo Instituto Médico-Legal de Londrina, para onde foram removidos. O fogo iniciou em uma das galerias e consumiu boa parte da estrutura da unidade. O Corpo de Bombeiros controlou as chamas em uma operação que só terminou na madrugada desta terça. A notícia de que a carceragem estava sendo incendiada mobilizou parentes dos detentos. Do lado de fora e com os ânimos exaltados, eles aguardavam mais informações. Segundo o tenente Felipe Ciniciato, do 5º Batalhão, equipes da Polícia Militar de cidades da região ajudaram no isolamento. "Durante esse período, permanecemos na área externa, mantendo os curiosos e familiares. Após a chegada do IML, concluímos a operação e encontramos alguns cadáveres dentro da cadeia", explicou.
Ciniciato não soube dizer se os detentos foram assassinados antes de serem carbonizados, muito menos o motivo do incêndio. A PM também não confirmou se os encarcerados tentaram fugir. Um inquérito deve ser aberto pelo delegado de Ibiporã, Vitor Dutra de Oliveira, para apurar as razões das mortes. A tragédia acontece quase uma semana depois da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) assinar um convênio com a prefeitura da cidade para transferir a sede administrativa da Polícia Civil. Ainda sem data para a mudança, os policiais civis vão trabalhar em um imóvel que terá o aluguel pago pelo município. O novo espaço fica na Avenida dos Estudantes, região central, perto do Hospital Cristo Rei. O Estado vai arcar com os outros custos, como internet, luz e água. A superlotação na unidade prisional é outro problema difícil de ser solucionado. No dia 12 de agosto, o delegado pediu à juíza criminal de Ibiporã, Camila Covolo de Carvalho, a transferência de presos condenados e os que têm direito ao benefício do regime aberto ou semiaberto. No documento, Oliveira ressaltou que o local, com capacidade máxima para abrigar 35 pessoas, estava com 135.
Ciniciato não soube dizer se os detentos foram assassinados antes de serem carbonizados, muito menos o motivo do incêndio. A PM também não confirmou se os encarcerados tentaram fugir. Um inquérito deve ser aberto pelo delegado de Ibiporã, Vitor Dutra de Oliveira, para apurar as razões das mortes. A tragédia acontece quase uma semana depois da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) assinar um convênio com a prefeitura da cidade para transferir a sede administrativa da Polícia Civil. Ainda sem data para a mudança, os policiais civis vão trabalhar em um imóvel que terá o aluguel pago pelo município. O novo espaço fica na Avenida dos Estudantes, região central, perto do Hospital Cristo Rei. O Estado vai arcar com os outros custos, como internet, luz e água. A superlotação na unidade prisional é outro problema difícil de ser solucionado. No dia 12 de agosto, o delegado pediu à juíza criminal de Ibiporã, Camila Covolo de Carvalho, a transferência de presos condenados e os que têm direito ao benefício do regime aberto ou semiaberto. No documento, Oliveira ressaltou que o local, com capacidade máxima para abrigar 35 pessoas, estava com 135.
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