.

.

terça-feira, 31 de maio de 2016

DESDE O INÍCIO DO ANO 54 CASOS DE MORTE H1N1 FORAM REGISTRADAS NO PARANÁ

No Paraná, do início de 2016 até esta segunda-feira (30), foram registradas 54 mortes pelo vírus Influenza. São 17 mortes a mais em relação aos números divulgados na última semana. 

Em Londrina, mais duas mortes por H1N1 foram confirmadas. As duas vítimas são homens, de 80 e 56 anos. 

As outras duas mortes registradas na cidade foram de uma mulher de 59 anos e um homem de 58, nos dias 29 e 30 de abril. 

Mortes no Paraná pelo vírus H1N1: 

Antonina (1), Guaratuba (1), Paranaguá (2), Curitiba (6), Quitandinha (1), São José dos Pinhais (1), Tijucas do Sul (1), Ponta Grossa (1), São João do Triunfo (1), Fernandes Pinheiro (1), Rebouças (1), Rio Azul (1), Pitanga (1), Chopinzinho (1), Dois Vizinhos (1), Francisco Beltrão (1), Marmeleiro (3), Foz do Iguaçu (7), Cascavel (1), Espigão Alto do Iguaçu (1), Nova Aurora (1), Campo Mourão (2), Perobal (1), Umuarama (1), Floresta (1), Maringá (3), Apucarana (3), Londrina (4), Andirá (1), Cornélio Procópio (1), Toledo (1) e Nova Tebas (1). 

A presença do vírus Influenza foi confirmada em 21 das 22 Regionais de Saúde do estado e óbitos por gripe em 17 regiões. 

Na atualização divulgada na segunda-feira (30), foram registrados 766 casos de Influenza no Estado, sendo 720 de H1N1. Os dados são referentes a quadros de gripe que demandaram a internação dos pacientes, as Síndromes Respiratórias Agudas Graves (483 casos), somados à amostragem de casos de Síndromes Gripais (283 casos) confirmadas nas 23 Unidades Sentinelas da gripe espalhadas pelo Paraná. 

Para evitar o agravo do quadro, a Secretaria da Saúde recomenda procurar atendimento médico ao apresentar os primeiros sinais e comentar a possibilidade de um quadro de gripe. Os principais sintomas são febre alta repentina, tosse, dor de garganta e mal estar geral. 

"Temos um protocolo paranaense voltado exclusivamente ao atendimento de casos de Influenzas. Nele recomendamos a prescrição do antiviral já no início dos sintomas, pois o medicamento é mais eficaz nas primeiras 48 horas do quadro gripal", explica a chefe do Centro de Epidemiologia, Julia Cordellini. 

O Oseltamivir, medicamento para tratamento dos vírus da Influenza, é disponibilizado gratuitamente para toda a população pelo Sistema Único de Saúde. A orientação é de que ele seja receitado a todos os casos suspeitos da doença, mesmo sem a confirmação laboratorial. 

Reforço 

Para reforçar a imunização dos grupos de risco da gripe, o Estado distribuiu 30 mil doses extras da vacina na última quarta-feira (25). As Regionais de Saúde (RS) que apresentaram as maiores coberturas de vacinação foram priorizadas durante a distribuição. 

A meta estipulada pelo Ministério da Saúde era de chegar a 80% do público-alvo da campanha. Nesta segunda-feira (30), o Paraná já tinha chegado a 92%. "Solicitamos o envio de novas vacinas ao Ministério da Saúde para atingir o maior número possível de pessoas que correm mais riscos do agravo da doença", enfatiza o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto. 

De acordo com o coordenador estadual de Imunização, João Luís Crivellaro, a maior preocupação ainda é com as gestantes. "Esse é o único grupo de risco em que ainda não batemos a meta. Apenas 71% das gestantes paranaenses foram imunizadas", diz. Somente cinco Regionais de Saúde do Estado atingiram a meta no grupo das gestantes: 1ª RS - Paranaguá, 6ª RS - União da Vitória, 18ª RS - Cornélio Procópio, 19ª RS - Jacarezinho e 21ª - Telêmaco Borba. As outras 16 Regionais de Saúde estão com uma média de 70% de grávidas vacinadas. 

No grupo das puérperas, ou seja, mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias, apenas a 10ª Regional de Saúde de Cascavel ainda não atingiu os 80% estipulados, estão com 75% do público-alvo vacinado. Na 9ª (Foz do Iguaçu) e na 20ª Regional de Saúde (Toledo) a meta para a vacinação infantil também não foi batida. 

"Nosso alerta se estende aos pais e responsáveis pelas crianças de seis meses a cinco anos incompletos para que levem os filhos para serem imunizados", ressalta Crivellaro. 

Ele explica também que as crianças que foram vacinadas pela primeira vez neste ano devem retornar à Unidade de Saúde e receber a segunda dose da vacina 30 dias após ter recebido a primeira ou de acordo com o agendamento feito pelo profissional de saúde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário