De acordo com levantamento realizado pela Secretaria de Educação, Maria Clara frequentou a pré-escola durante todo o ano letivo de 2013 na Escola Municipal Aloys João Mann, no Bairro Cancelli. Os documentos do estabelecimento de ensino comprovam a frequência da criança com assiduidade. Esporadicamente ela faltava, em virtude da idade ou até mesmo devido às condições climáticas, principalmente no inverno.
"A escola informou que durante todo o ano letivo a aluna não apresentou problemas, conforme apontam os relatórios pedagógicos. Além disso, em nenhum momento foi evidenciado qualquer comportamento diferente da aluna ou mesmo sinais de agressão", disse o secretário.
Segundo ele, em dezembro de 2013 a mãe efetivou a matrícula da criança no 1º ano do Ensino Fundamental, conforme cronograma de matrículas da escola, sem apresentar nenhum problema. Porém, em 7 de fevereiro de 2014, um dia antes de iniciar as aulas deste ano, a mãe solicitou e retirou a transferência da criança justificando que estaria de mudança para Guaratuba, região do litoral do Paraná, conforme aponta o relatório de transferências da escola.
"Dentro da normalidade - até porque não havia nenhum problema relacionado com a menina - a transferência foi expedida. A partir dessa data, a Secretaria de Educação não tem como buscar qualquer informação, uma vez que a pessoa responsável, neste caso a mãe, retirou toda documentação da escola", explica Nath.
Segundo a imprensa a mãe residia em São João do Oeste, porém lá nunca procurou a escola para realizar a matrícula da criança e, segundo a equipe da escola, a criança é desconhecida no distrito.
Valdecir Nath voltou a frisar que a orientação da Secretaria de Educação e do Programa de Evasão, Rede de Atenção e Proteção Social é de que as escolas informem qualquer situação atípica que envolva alunos da rede, como faltas frequentes, mudança de comportamento na criança ou sinais de agressão, a fim de detectar precocemente qualquer violência e evitar tragédias como essa.
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