O empresário Carlos Evander Azarias de 49 anos foi assassinado a tiros na rua Sampaio Vidal, Vila Casoni, área central de Londrina, na noite desta quarta-feira (26). Ele era réu no processo decorrente da operação Password, que investigou supostas fraudes na cobrança de IPTU em Londrina. 
Segundo testemunhas, um homem se aproximou em uma moto, abordou o genro da vítima e o levou para dentro da residência, onde ocorreu a execução. De acordo com a Polícia Militar (PM), ele foi atingido por vários tiros. O autor do homicídio fugiu na sequência. Ainda na noite desta quarta, o coordenador do Gaeco em Londrina, promotor Jorge Barreto, afirmou que não sabe se a execução tem relação com os crimes apurados pelo Ministério Público (MP). "Não há como confirmar ou fazer qualquer ilação. Vamos aguardar as investigações", disse.
Fraudes no IPTU
Segundo o Ministério Público, Azarias seria o chefe do esquema que supostamente causou mais de R$ 1 milhão de prejuízo aos cofres municipais através da redução e cancelamento de débitos. A filha dele, a ex-estagiária da prefeitura de Londrina Camila Azarias, é um dos 28 réus no processo.
Azarias foi preso preventivamente em dezembro do ano passado após prestar depoimento na sede do Gaeco. No dia 7 de junho, a justiça determinou a soltura dele com o uso de tornozeleira eletrônica.
Outra morte suspeita
A servidora municipal Daniela Novelli Pergo de 44 anos, morta a tiros quando saía de casa para trabalhar na manhã do dia 6 de junho, trabalhava na Diretoria de Tecnologia da Informação da prefeitura de Londrina. Esse foi o setor que auxiliou nas investigações da Operação Password. Segundo o Gaeco, as fraudes eram realizadas através de alterações no sistema de informática do Município. As investigações sobre a morte dela ainda não foram concluídas.
(Colaboração: Alex William/TV Tarobá)
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