Segundo a Polícia Civil, a jovem foi encontrada morta no quarto dela na manhã do dia 13 de dezembro de 2018, com um plástico filme enrolado na cabeça e com uma meia fixada na boca dela por meio de uma fita de pano. Não havia vestígio algum de arrombamento nas janelas e portas da residência.
Quando o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou ao local, a garota já não tinha sinais vitais. O pai dela mostrou aos socorristas uma espécie de "capacete plástico" e uma meia, afirmando ter tirado rapidamente da cabeça da filha para tentar salvá-la, mas acreditava que ela mesma havia se asfixiado.
Os paramédicos relataram que ouviram o pai da vítima e outros membros da igreja que a família frequenta proferirem diversas vezes frases do tipo "glória a Deus" junto ao corpo dela. A hipótese de suicídio foi descartada logo após a PCPR juntar alguns dos elementos do fato, como laudo pericial, investigação da cena do crime e outras diligências. As evidências constataram que, além de não haver probabilidade que alguém consiga enrolar um plástico filme na própria cabeça daquela forma, os materiais utilizados (plástico e tesoura) estavam guardados em seus respectivos armários na cozinha, que fica no andar inferior da casa. A perícia verificou que o "capacete plástico" formado tinha sete voltas do material.
Em depoimentos colhidos pela PCPR, na época em que ocorreram os fatos, bem como no mês de fevereiro deste ano, o pai da menina negou qualquer envolvimento com o fato. Entretanto, em ambas as vezes em que foi ouvido na delegacia contou que acordou de madrugada, por volta das 3h, para orar e passou pelo quarto da filha, que conforme o relato dele, estava dormindo. O horário é o mesmo apontado pela perícia como o da morte da garota.
A mãe da vítima também foi ouvida, na noite de ontem, na unidade policial especializada e negou qualquer envolvimento com o crime.
A PCPR continua nas investigações a fim de verificar a participação de outra pessoa no crime e esclarecer o que teria motivado o fato. Fonte;bonde.com
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