De acordo com o delegado Ricardo Jorge, responsável pelo caso, o fato desmentiu a versão apresentada em interrogatório. Na audiência de setembro, a defesa da mãe arrolou cinco testemunhas, enquanto a do pai convocou nove pessoas. O advogado da jovem, Douglas Maranhão, pediu a anulação do laudo de necropsia feito no Instituto Médico Legal (IML) e do exame de verificação de aborto.
Já o advogado que defende o rapaz, Walter Bittar, declarou que há provas ilícitas quanto ao interrogatório prestado pelo réu. A juíza Elsabeth Kather, em despacho da última quinta-feira (17), disse que "os exames foram confeccionados por médicos peritos do IML do Paraná, portanto, não há que se falar em quaisquer vícios no que diz respeito a execução dos referidos laudos".
Sobre o depoimento do jovem, Kather reafirmou "que não há que se falar de ilicitude, vez que não houve transgressão de que, no momento em que foi indagado no hospital, o réu não era considerado investigado". Para o reconhecimento da nulidade, é necessário que se mostre o prejuízo sofrido, o que de fato não ocorreu neste caso".
Rafael Machado - Grupo Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário