Um policial militar foi preso na noite desta terça-feira (29) no bairro Jardim Botânico, em Curitiba, suspeito de sequestrar um empresário. A prisão em flagrante foi confirmada pela Polícia Militar. O empresário foi rendido após combinar uma reunião de trabalho e levado para o local do cativeiro. A família foi acionada para o pagamento do resgate, que não chegou a ser pago porque policiais do Grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) conseguiram localizar a vítima.
De acordo com a PM, empresário foi rendido ainda dentro do carro, quando chegava para a suposta reunião de trabalho. Os bandidos colocaram o ameaçaram com arma e o levaram para um local desconhecido. Ele foi amarrado, amordaçado e colocado no porta-malas.
Logo na sequência, foi pedido um resgate à família da vítima, que acionou a polícia. A prisão do soldado da PM envolvido no sequestro aconteceu no momento em que ele pegava o carro da vítima, estacionado na Rua Maurício Nunes Garcia, no bairro Jardim Botânico, próximo ao Hospital da PM.
O soldado deve responder por roubo, sequestro e extorsão. Um outro homem foi preso e um terceiro integrante da quadrilha está foragido. O empresário foi resgatado sem ferimentos.
Nota da PM
A Polícia Militar (PM) emitiu uma nota oficial a respeito do caso. Confira na íntegra:
Sobre a prisão do policial militar da Ajudância Geral da Polícia Militar, ocorrida na noite desta terça-feira (30/08) no Jardim Botânico, em Curitiba, a Polícia Militar do Paraná informa que:
– Durante o andamento de uma investigação feita pela Polícia Civil do Paraná, onde estava sendo vigiado o veículo de um empresário, que estaria sendo vítima de possível sequestro e extorsão, foi preso em flagrante, um soldado pertencente à Policia Militar;
– A Polícia Militar não compactua com desvios de conduta de seus integrantes e adotará todas as providências para o pleno esclarecimento dos fatos e responsabilização do militar estadual, situação que será saneada nas esferas criminal e administrativa, com abertura dos devidos processos legais, respeitando os princípios constitucionais da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal.
– A PM destaca que atos dessa natureza maculam o bom nome da instituição e de seus integrantes que, incansáveis, dedicam suas vidas, diuturnamente em prol da sociedade paranaense.
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