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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

PRESA UMA DAS INTEGRANTES DE QUADRILHA DE ROUBOS A BANCOS NO PARANÁ

A Polícia Civil de Londrina apresentou na tarde desta quarta-feira (7), uma integrante de ramificação de quadrilha de roubo a bancos e caixas eletrônicos, que atuam no Paraná, presa na zona norte da cidade. 
Cristiane de Jesus, de 28 anos, conhecida como Paola, foi detida em sua residência, no Jardim São Tomás, zona norte de Londrina, com R$ 7 mil em espécie, um colete de segurança, cordão detonante de explosivos, um manual de como utilizar uma retroescavadeira, munições de calibre 12 e um fuzil. 

Divulgação/Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil


De acordo com a Polícia Civil, Paola é esposa de Fernando Rosalino, acusado de roubo a banco e tráfico de drogas, que fugiu da cadeia de Ortigueira (região Centro Oriental do estado), no dia 29 de abril, junto com Jonatas Carlos da Silva. Ela teria dado fuga aos dois em um veículo Gol, de cor cinza, que está apreendido no 5º DP de Londrina. 
Jonatas foi baleado e preso num roubo à uma agência do Banco do Brasil de General Carneiro (região Sul do estado) há duas semanas. No dia 11 de agosto deste ano, foi preso também na zona norte de Londrina, Diego Soares da Silva, de 28 anos, com um fuzil, uma pistola e vários carregadores de fuzil. 
Em investigações, a Polícia Civil identificou a ramificação da quadrilha em Londrina. Outros membros da quadrilha foram detidos na Operação Cangaço, coordenada pelo Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) com o apoio das polícias Civil e Militar. 
Fernando Rosalino continua foragido. 

Divulgação/Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil


Operação 

A primeira fase da operação foi deflagrada no dia 21 de janeiro de 2016, quando 21 pessoas foram presas suspeitas de praticar 22 roubos a bancos e caixas eletrônicos. Foram apreendidas 15 armas, sendo uma submetralhadora, além de pistolas calibre 12 e 40 e também de outros calibres, além de carros, munições, farda camuflada, balança de precisão, uma grande quantidade de cigarro,celulares, pendrive, máscaras e computadores. Em um dos roubos, a quadrilha utilizou uma máquina retroescavadeira para destruir a agência bancária. Entre os detidos estava um funcionário público da Prefeitura de Ortigueira, suspeito de operar a máquina. 
A segunda fase foi deflagrada na manhã do dia 24 de março deste ano. Mais de 100 policiais estiveram nas ruas para cumprir 30 mandados judiciais, sendo sete de prisão e 23 de busca e apreensão. 
A Cangaço II acontece em sete cidades do Paraná, entre elas Londrina, Ortigueira, Telêmaco Borba e Ponta Grossa. 
A ação foi batizada como "Cangaço" numa alusão ao período de banditismo brasileiro ocorrido no Nordeste do Brasil -- na época liderado por Lampião. Mas, ao invés de andar pelas cidades em busca de justiça e vingança, as organizações criminosas hoje chegam às cidades e cometem crimes como roubo a banco. 
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, associação para o tráfico, tentativa de homicídio, roubo, receptação, posse ilegal de arma e tráfico de drogas. Os presos foram levados para a delegacia de Londrina. (Com informações do repórter Celso Felizardo, do Grupo Folha)

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