Dourado foi chefe de gabinete de Palocci na Fazenda, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e acompanhava o ex-ministro desde a prefeitura de Ribeirão Preto (SP) - que foi administrada pelo ministro petista. Foi presidente também do Conselho Diretor da estatal Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), de janeiro de 2003 a setembro de 2005.
Dourado deixou o governo no primeiro escândalo no qual Palocci apareceu e também acabou perdendo o cargo, no escândalo do caseiro Francenildo Costa - que envolvia esquema de lobby ligado ao ex-ministro, seus assessores e empresários de Ribeirão Preto, entre eles Rogério Buratti e o Grupo Leão Leão.
O ex-assessor pediu demissão do cargo depois dpois de confirmar à CPI dos Bingos que marcou reunião do então ministro com empresários, a pedido de Buratti - que era também ex-assessor de Palocci. Palocci foi prefeito de Ribeirão Preto por duas vezes pelo PT.
Outro ex-assessor preso é Branislav Kontic. Ele atuou com Palocci na Casa Civil. Sociólogo de formação, "Brani", como é conhecido, atuou com o ex-ministro também na época de deputado federal.
O ex-assessor de Palocci no governo, que trabalhou na Projeto, tem duas empresas ligadas ao seu nome: a Anagrama Consultoria e Assessoria e a Epoke Consultoria em Mídia Ltda.
A Polícia Federal chegou a montar um diagrama com as vinculações de negócios e societárias do ex-ministro Antonio Palocci. Em um desenho em forma de aranha que mostra as relações societárias de Palocci, a PF listou as três pessoas jurídicas a que o ex-ministro esteve ligado. A principal é a Projeto - Consultoria Empresarial e Financeira Ltda, empresa na qual ele passou a trabalhar a partir de 2006, depois de deixar o cargo de ministro da Fazenda no governo Lulla. bonde.com
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